A cantora e pastora Negra Mary contou seu testemunho de cura no programa Prova Viva. Ela relembrou de quando deu à luz seu filho e três dias depois começou a sentir fortes dores em suas pernas. Ela diz que não imaginava o que estava por vir, mas que se apegou a Deus mais ainda neste momento de angústia.
“Eu estava em casa e comecei a sentir dores. Eu achei que ia para o hospital, ia tomar o medicamento e ia voltar para casa com meu filho no colo. Ele só tinha 3 dias de nascido. Na hora do parto a minha pressão subiu, os médicos tiveram que fazer um parto bem rápido. Então foram 58 minutos todo processo, de entrada no hospital, preparativos e parto”, contou.
“Depois que nós voltamos para casa eu comecei a sentir dores nas minhas pernas, no quadril e eu vi que havia perdido a minha força nas pernas. Foi quando eu me lancei nos braços do meu esposo, pois não conseguia me segurar. Ele me levou para a cama e a dor foi aumentando cada vez mais. A sensação que eu tinha era que o meu quadril estava despedaçado. Parecia que eu estava toda quebrada de tanta dor que eu sentia”, ressaltou.
Mary ainda diz que os médicos foram chamados, mas eles não conseguiam sequer levantar ela de tanta dor que sentia. A dor começou a evoluir para todo o meu corpo. Até o pescoço eu sentia dor. Me levaram para o hospital e Deus começou um processo muito longo. Eu sofri uma parada respiratória pela emoção de entregar o meu filho nas mãos do meu esposo”, disse.
“Deus me mostrou que minha ausência não tirar as coisas do controle, porque quem estava no controle era Ele. Eu deveria ficar tranquila. Foram 10 dias que eu só me preocupei em sentir dor. Eu queria encontrar uma resposta para dor que eu sentia. Fiquei 10 dias no hospital sem sentir as minhas pernas se movendo. Não conseguia mandar o controle para que os meus movimentos dessem certo”, disse ela.
Fortes dores
Mary lembrou que não conseguia mexer o pé de um lado para o outro, mas pelo fato dela sentir muitas dores, sabia que ainda havia chances de recuperar os movimentos. “Eu comecei a tirar o foco do problema e comecei a pensar no que eu poderia fazer. Depois que eu voltei dessa parada respiratória eu vi a minha intercessora do meu lado”, disse.
“Ela dizia: ‘Fica tranquila. Deus mandou te dizer que é para você continuar adorando’. Eu disse: ‘Adorar em meio a dor vai ser o meu maior desafio. Eu não consigo nem pensar em uma música’. Ela disse: ‘Não tem problema, eu te ajudo a lembrar’”.
“Durante esse tempo o Senhor começou a estruturar e me mostrar as coisas que eu precisava consertar na minha vida. Deus disse que eu estava esquecendo de ver as coisas mais importantes. No décimo segundo dia, os Meus movimentos voltaram. A médica superior perguntou o que estava acontecendo. Eu tive que reaprender a caminhar, me seguravam pelas mãos e me puxavam como uma criança. Eu ministraria o Evangelho de cadeira de rodas, mas Ele quis manifestar sua glória”.