Com o fim da penúltima das 11 etapas do Circuito Mundial de Surfe (WCT), em Peniche, Portugal, apenas três surfistas continuam na briga pelo título mundial: Gabriel Medina, Mick Fanning e Kelly Slater. Apesar da campanha ruim, ficando em 13º lugar, o brasileiro ainda é o que tem mais chances de ser campeão em Pipe Masters, de 8 a 20 de dezembro, no Havaí. O paulista de São Sebastião ficará na Europa até quinta-feira, e só então retornará ao Brasil. O seu voo desembarcará no Rio de Janeiro, onde ele terá compromissos com seus patrocinadores antes de voltar para casa. Depois, o jovem de 20 anos irá disputar a etapa Prime do WQS em Maresias, no litoral paulista, de 3 a 9 de novembro. Como não conseguiu levar o caneco de forma antecipada, ele partirá em seguida para o North Shore de Oahu, a fim de aprimorar a sua preparação nos tubos de Banzai Pipeline, a "Meca" do surfe.
- Vou competir o Prime lá em Maresias e depois vou direto para o Havaí começar os meus treinamentos. Vai dar para tomar bastante caldo em Pipe e ficar bem preparado. Não vou sair de Pipe. Quero chegar lá o mais cedo possível - contou Gabriel.
Surfar em casa, em uma competição válida pela divisão de acesso para a elite do surfe, sem a pressão de vencer, será como uma válvula de escape para Gabriel Medina antes de entrar na "panela de pressão" no Havaí. A praia de Maresias, onde ele conheceu o surfe, é considerada um dos melhores lugares de tubos no país. São mais de cinco quilômetros de extensão, com uma série de picos para surfar. O lugar retorna ao calendário da modalidade após quatro anos sem receber um evento da ASP (Associação de Surfistas Profissionais).