Começou no último dia 10 deste mês, a campanha de vacinação contra o HPV para meninas entre 11 e 13 anos, em redes de saúde e escolas. Segundo informações divulgadas pela Organização Pan-Americana da Saúde (OPS), na última quinta-feira (20), a campanha acaba de se estender para América Latina, dando o direito a imunização contra o câncer do colo de útero à 80% das meninas.
"Esta intervenção de saúde terá um grande impacto na saúde das meninas de hoje e mulheres de amanhã ao prevenir a infecção pelo papiloma vírus humano e reduzir a mortalidade por câncer de colo de útero", explicou o diretor adjunto da Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPS/OMS), Jon Andrus.
Ele ainda acrescentou. "Toda a evidência disponível afirma que a vacina é segura e efetiva".
Desde o lançamento da vacina contra o HPV, em 2006, mais de 170 milhões de doses foram aplicadas no mundo todo. Diversos estudos realizados com centenas de milhares de pessoas vacinadas na Austrália, na Europa e na América do Norte não identificaram efeitos adversos severos nem permanentes. Nos Estados Unidos, as infecções pelos tipos de HPV contidos na vacina caíram à metade, enquanto dados da Austrália e Dinamarca demonstram uma diminuição de lesões pré- cancerosas no colo do útero nas mulheres vacinadas.
Nas Américas, 20 países, que juntos representam pouco mais de 80% da população de adolescentes da região - entre eles Argentina, Canadá, Colômbia, Estados Unidos, México, Panamá, Paraguai, Peru, Uruguai e agora o Brasil, aplicam a vacina contra o HPV por meio de programas públicos de imunização.
A imunização será também realizada em escolas públicas e privadas e nas 36 mil salas de vacinação da rede pública de saúde.
Com informações de: Terra