Quando temos um Pai que ama, como o nosso Deus, descansamos no absoluto de que todos os seus planos, vontades, pensamentos e ordens são provenientes do seu amor. Todos. Já parou para pensar que Deus nunca teve um só pensamento egoísta, a respeito de ninguém?
Deus se comunica conosco de forma (sobre)natural, simplesmente para compartilhar o seu coração. Ouvir o coração de Deus é a experiência mais terapêutica da existência. Sua voz abraça nosso espírito, alma, corpo. Suas instruções são sempre sábias. Ele não é um Deus que retém, mas que é generoso em todas as suas ações.
Mas há um bloqueio na mente humana. Talvez uma mentira profundamente instalada que diz o tempo todo que precisamos nos defender de tudo aquilo que vem de Deus. É como se fosse uma decepção constante e inconsciente, que nos torna fugitivos deste amor, ao invés de nos fazer correr em direção a ele.
“Sozinhos”, encontramos na (pseudo) independência a proposta do mundo. “Deus é para os fracos. Os fortes não precisam dele.” Ah é? Então vamos experimentar retirar da nossa vida tudo o que vem dele, o que nos restará? A independência é o principal inimigo da obediência.
“Obedecer” é suficiente ao coração que ama a Deus. Quem ama sabe que Ele é bom, e que é de confiança. Esta é a raiz da nossa árvore. Nisto se baseia o verdadeiro relacionamento com o Criador. O que mais nos faltará?
Então, por que você não espera um pouco, e ao invés de tentar “acertar” a vontade de Deus, você simplesmente escuta (especificamente) o que Ele quer, e se lança em direção aos seus planos, sem manipulação ou segundas intenções?
Tenha um excelente dia.
Por Saulo Porto, teólogo e pastor, missionário da Missão Mãos Estendidas em Portugal e África, professor de Cosmovisão Bíblica na Jocum e estudante de Psicologia na Universidade do Algarve. Casado com a Juliana, com quem tem duas filhas, Alice e Nadine.
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