“E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face e se converter dos seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra”. (2 Crônicas 7.14).
Em meio a tantas manifestações pela mudança do país, é importante reconhecer o papel da Igreja e sua atuação na história ao longo dos anos. Nas últimas décadas, grandes homens trabalharam pela nação, deixando uma herança cristã maravilhosa. Igrejas tradicionais fizeram um grande trabalho de evangelização, enfrentando muita oposição para que o Evangelho chegasse até milhares de brasileiros.
Acompanhando a história da Igreja, percebe-se que a imagem do cristão mudou bastante. Infelizmente, há algumas marcas negativas que permaneceram, mas o restante da mudança deve partir de cada um de nós. Entre as características negativas, estão o “nominalismo”, ou seja, muitos são cristãos só de nome e outros são influenciados por isso. Tem também o “formalismo”, que nada mais é do que o cristão que se apresenta como seguidor de Cristo através de sua aparência de cristão, ou seja, comparece aos cultos de domingo, carrega a Bíblia para onde quer que vá, mas não pratica as lições que estão nela. Depois vem a “frieza espiritual”, fenômeno que já dominou muitas igrejas, dando vida ao “adultério espiritual”, tornando praticamente comum levar uma vida mundana, dizendo-se crente.
Cristãos que só pensam em diversão e prazer são os tipos mais comuns, hoje em dia, em especial por causa da propagação da teologia da prosperidade, que prega um evangelho focado nos bens materiais, conforto e consumismo. Mas o verdadeiro cristianismo está pautado basicamente em “ser sal da terra e luz do mundo”, e isto nem sempre quer dizer que o cristão vai se dar bem em todas as áreas da vida, pois existem renúncias e um preço a pagar para servir a Cristo. Normalmente, o cristão de verdade, faz diferença em sua casa, em sua família e com seus amigos. Não existe glória e poder para o cristão, toda a glória e reconhecimento são dados a Deus. Cristãos devem ser humildes, como também foi o mestre Jesus.
O ambiente cristão é composto de pessoas transformadas e que transformam situações, contextos e histórias. E qual tem sido nosso comportamento como cristãos? De acordo com as estatísticas atuais, o Brasil é o segundo país no mundo em quantidade de cristãos, perdendo apenas para os Estados Unidos. De acordo com os dados levantados, há mais de 165 milhões de cristãos no Brasil, ou seja, 87% da população brasileira. E como pode um país onde a religião cristã domina viver como vive, e ser tão frustrada politicamente? Será que a Igreja tem se mobilizado a orar pela nação, a jejuar e a fazer propósitos com Deus? Será que a Igreja tem sido exemplo para os demais que ainda não são cristãos? Cristãos deveriam influenciar e não serem influenciados.
Transformação é algo que contagia, mas precisa começar dentro do lar de cada cristão, para depois influenciar a vizinhança, o bairro, a cidade, o estado, e então o país. Faça uma reflexão sobre o assunto e participe da CBB 2016, que vai estender essa ideia a todos os brasileiros, sejam cristãos ou não. Acredite, o Brasil já está mudando, a Igreja já se levantou e grandes soldados já foram convocados para essa batalha. Faça parte do exército de Cristo, juntos podemos mudar a história do nosso país.
Serviço:
Encontro Anual dos Batistas do Brasil (CBB) 2016
Data: 13 a 19 de abril
Local: Mendes Convention
Endereço: Av. Gen. Francisco Glicério, 206 - Vila Mathias, Santos - SP
Mais informações: 11 3866-6710 / contato@cbb2016.com.br / cbb2016.com.br