A noite oficial da 96º Assembleia da Convenção Batista Brasileira foi marcada por momentos especiais envolvendo a presença de autoridades religiosas e civis nesta sexta-feira (15) em Santos, litoral de São Paulo.
Em sua 3ª sessão, o encontro recebeu a presença do governador do estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, do prefeito do município de Santos, Paulo Alexandre Barbosa, da prefeita do município de Guarujá, Maria Antonieta de Brito e dos deputados estaduais Marcos Damásio e Paulo Corrêa Jr.
Durante discurso, Geraldo Alckmin observou que foi por meio do porto de Santos que chegaram os imigrantes que fundaram a primeira Igreja Batista no país, na cidade de Santa Bárbara d'Oeste. “Os imigrantes trouxeram um bem muito precioso, que foi sua fé”, ressaltou o governador.
“Não há nada mais importante na vida do que a oração. Mudei a minha vida mais ainda. Perdi há um ano um filho extremamente jovem, que deixou uma filhinha com apenas 30 dias de vida, e a única coisa que conforta nosso coração é saber que nosso filho está nos braços de Jesus. Feliz a cidade, feliz o estado, feliz a nação cujo Deus é o Senhor”, afirmou Alckmin ao público que reunia milhares de pessoas.
Paulo Alexandre Barbosa aproveitou o momento para dizer que receber a CBB em Santos é importante não apenas para a igreja, mas também para a sociedade. “É fundamental que a gente tenta eventos dessa natureza, que contribui para a transformação da sociedade. As atitudes que transformam, tema desse evento, são fundamentais para que a gente possa construir uma nova realidade para o Brasil”, disse ele.
Transformação pela Palavra
Alckmin e Barbosa foram presenteados com um exemplar da Bíblia Sagrada. Em seguida, o orador oficial do evento, o pastor Roberto Amorim, iniciou sua mensagem.
“É na perspectiva do reino de Deus que eu vejo que sou servo de um reino, e não de uma instituição. É na perspectiva do reino de Deus que percebo que todos somos servos uns dos outros, e que há somente um Rei e Senhor sobre todos nós”, disse Amorim em um dos trechos de sua pregação.
Segundo Amorim, a igreja tem se tornado intolerante com aquilo que deveria tolerar, e tolerante com aquilo que não deveria aceitar. “Antigamente, tolerância significava respeitar as diferenças entre as crenças e tradições. Hoje em dia, tolerância significa afirmar que todos os pontos de vista religiosos são corretos”, apontou o pastor.
“A questão não é o reconhecimento da existência do pecado; a questão é que atitude a igreja está tomando diante do pecado”, acrescentou Amorim. “Eu creio que igreja é lugar de pecadores sim, mas lugar de pecadores lavados, santificados e justificados pelo sangue de Jesus Cristo.”
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