No início deste mês, o Estado de Israel comemorou seu 75º aniversário. Apesar das guerras contra os israelenses, eles conseguiram sua independência e sua liberdade, mesmo com a intensa e implacável hostilidade das populações árabes que os cercavam.
Apesar disso, conforme explica o professor de teologia Richard Land, em seu artigo no Christian Post, Israel ainda enfrenta ameaças diárias de terroristas, juntamente com a crescente força de um regime iraniano que jurou a destruição de Israel e está determinado a adquirir seu próprio armamento nuclear.
“Os mulás que dirigem o Estado Islâmico do Irã especularam abertamente que poderiam fazer com uma bomba nuclear explodida em Tel Aviv, o que Hitler não conseguiu fazer, ou seja, eliminar a maioria dos judeus do mundo”, disse o professor.
“É difícil imaginar uma ameaça existencial mais realista ou letal à continuidade da existência de uma nação”, destacou o teólogo que foi presidente da Comissão de Ética e Liberdade Religiosa dos Batistas do Sul, entre 1988 e 2013.
‘Mais forte, mais rica e mais influente’
“Ao mesmo tempo, tem havido especulação aberta tanto em Israel quanto nos EUA sobre o futuro do relacionamento dos dois países. Com o potencial declínio do Oriente Médio como prioridade da política externa dos EUA, tanto israelenses quanto americanos estão se perguntando se os recursos americanos devem continuar a ser usados para reforçar as capacidades de defesa do estado de Israel”, comentou o professor.
Ele lembrou que o acadêmico americano, Walter Russell Mead, escreveu em sua coluna no The Wall Street Journal o artigo “Israel aos 75 anos está sendo ameaçado, mas está forte”.
“O ponto principal de Mead é que, embora muitos possam questionar o futuro de Israel em tais circunstâncias, na realidade, a nação hoje está mais forte, mais rica e mais influente do que era em 1948”, comentou.
“A história não oferece garantias e os problemas permanecem, mas os cidadãos deste Estado extraordinário tem todos os motivos para olhar para frente com esperança”, continuou.
‘Deus amaldiçoa os que amaldiçoam os judeus’
“Como dezenas de milhões de outros evangélicos na América do Norte e além, acredito que o futuro de Israel é certo e fixo, embora partes significativas do protestantismo americano tenham abraçado a chamada Teologia da Substituição”, disse.
Muitos, assim como Richard Land acreditam que as promessas de Deus aos judeus sempre foram incondicionais e não serão revogadas: “Acreditamos que Deus conduziu os judeus de volta à Terra Santa que lhes havia prometido para sempre desde o décimo segundo capítulo do livro bíblico de Gênesis”.
O professor cita a Aliança Abraâmica, que inclui compromissos incondicionais de Deus: Abraão terá bênçãos divinas ilimitadas, será protegido e sua bênção será estendida a sua descendência, além disso, Deus deu a eles a terra de Canaã para sempre.
“Deus nunca revogou Suas promessas aos judeus, que incluem primeiro, a terra de Canaã e, segundo, Ele abençoa aqueles que abençoam os judeus e amaldiçoa aqueles que amaldiçoam os judeus”, acredita Land.
‘Israel tem seu futuro garantido por Deus’
O professor disse que quando ouve as pessoas perguntando sobre como será o futuro de Israel, a resposta dele é a seguinte: “Tem o futuro garantido por Deus!”.
Quanto aos demais países, de acordo com Land, aqueles que estiverem ao lado de Israel também terão um futuro, pois serão abençoados conforme dizem as Escrituras. Já os que amaldiçoam Israel, serão amaldiçoados.
“Olhe para a história do século 20 dos países indiscutivelmente mais anti-semitas — Alemanha, Polônia e Rússia — em comparação com a história do século 20 dos dois países menos anti-semitas do Ocidente — Grã-Bretanha e EUA”, disse.
“Qual século 20 você gostaria de ter tido? Deus abençoa aqueles que abençoam os judeus e Deus amaldiçoa aqueles que amaldiçoam os judeus. Então, quando me perguntam sobre o futuro de Israel, respondo que Israel tem uma promessa de um protetor muito mais poderoso do que os EUA e Ele é chamado de Leão de Judá”, continuou.
“As promessas de Deus a Israel são incondicionais, já as promessas de Deus para a América são condicionais. Deus nos abençoa quando abençoamos os judeus e quando não o fizermos, Suas bênçãos não serão mais garantidas”, destacou ao concluir.