Durante uma live entre o arqueólogo Rodrigo Silva e Aline Szewkies — do canal no YouTube “Israel com a Aline”, Rodrigo disse: “Essa é possivelmente a live mais difícil e que eu não gostaria de estar fazendo”.
Ao falar sobre o ataque do grupo terrorista Hamas contra Israel, Rodrigo e Aline lamentam pela situação que o país está vivendo desde sábado (7), mas destacam a importância de esclarecer a verdade, já que a mídia está distorcendo vários fatos.
“Precisamos derrubar alguns mitos e desinformações que estão circulando na internet”, disse Rodrigo ao lembrar da frase de Martin Luther King — “O que me preocupa não é o grito dos maus, mas o silêncio dos bons”.
Sobre as guerras de Israel
O atual ataque do Hamas que desencadeou a guerra no sábado (7) foi considerado mais intenso que a guerra de Yom Kippur, ocorrida em 1973.
Há exatos 50 anos, exatamente em outubro, ocorreu a guerra que durou 18 dias e matou mais de 2.600 israelenses, 15.000 egípcios e 3.500 sírios.
No fim de outubro de 1973, o Conselho de Segurança da ONU aprovou uma resolução pedindo um cessar-fogo. Logo depois, líderes de Israel e Egito se reuniram para uma negociação.
“Os países árabes atacaram com o objetivo de destruir Israel e isso aconteceu no Yom Kippur, que é o dia mais sagrado do calendário judaico”, explicou Aline.
Aline também lembra da guerra contra Israel em 2006, entre Israel e o Hezbollah. O conflito começou quando o grupo terrorista sequestrou alguns soldados israelenses que faziam uma patrulha na fronteira com o Líbano. Foi uma guerra de menor proporção e não tão alarmante quanto a atual.
O que o Hamas quer?
Ao contrário do que muitos dizem, o Hamas não está lutando pela causa palestina e nem quer a criação de um Estado palestino. “O Hamas quer matar e aterrorizar a nação israelense. Eles querem destruir Israel, querem matar toda a população”, afirmou Aline.
Ela lembra que Israel também cometeu seus erros no passado, mas que é preciso destacar que o “Hamas se trata de um grupo terrorista tentando destruir uma população”. Vale lembrar que o grupo terrorista domina Gaza graças a um golpe de estado que derrubou a Autoridade Palestina.
Infelizmente, conforme menciona o arqueólogo, muitos estão apoiando o grupo sunita Hamas: “Pessoas mais ligadas à política dizem que o ataque tem a ver com a proteção aos palestinos”.
Tanto Aline quanto Rodrigo concordam que o objetivo do Hamas é matar aqueles que não colaboram para seus planos de domínio e sua ideologia islâmica: “Eles matam israelenses e também matam os próprios palestinos”.
Aline compartilha que o Hamas usa a verba de ajuda humanitária dos palestinos para investir na guerra: “Eles querem substituir o Estado de Israel pelo Estado Islâmico”.
‘Israel sairá vitorioso’
De acordo com Aline, Israel vai vencer essa guerra como já venceu tantas outras: “Israel sairá vitorioso mas, infelizmente, com muitas perdas”, disse ao citar também que não sabe o que acontecerá com os palestinos já que suas terras foram tomadas.
Aline explica que a nação que mais tomou essas terras foi a Jordânia, conhecida hoje como Cisjordânia: “A Cisjordânia poderia ceder lugar aos palestinos por causa disso, mas a mídia prefere transformar Israel em vilão, o que é desproporcional à realidade”.
“Os palestinos querem a criação do Estado Palestino, mas a sua independência não virá às custas da destruição de Israel e sim graças a um acordo de paz com Israel”, concluiu Aline.
Alguns acordos já foram feitos entre 1990 e 2000, mas não houve avanço nas negociações.