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‘Tudo é plano divino para preparar a vinda do Messias’, diz rabino sobre guerra em Israel

Mário Moreno diz que esta guerra em Israel reflete a desobediência de Saul em destruir Agague, rei dos amalequitas, inimigo dos judeus e faz conexões com a vinda de Jesus.

Fonte: Guiame, Adriana BernardoAtualizado: segunda-feira, 9 de outubro de 2023 às 16:01
Momento em que os terroristas do Hamas tomam um tanque de Israel. (Captura de tela vídeo G1)
Momento em que os terroristas do Hamas tomam um tanque de Israel. (Captura de tela vídeo G1)

Rabino messiânico disse que a guerra em Israel não deve ser entendida apenas como uma questão política, mas como os preparativos para um cenário espiritual profetizado tanto no Antigo quanto no Novo Testamento.

Em entrevista exclusiva ao Guiame sobre os ataques perpetrados pelo grupo terrorista armado Hamas ao Estado de Israel, Mário Moreno disse que, na realidade, essa guerra não começou agora, é muito mais antiga e remonta aos dias do rei Saul.

“Quando Saul poupou o rei Agague, que era o rei dos amalequitas, ele permitiu que Amaleque continuasse vivo”, relembrou a passagem de 1 Samuel 15.

O rabino explicou que os amalequitas eram "um povo que sempre atacou Israel, sempre odiou Israel e o atingiu pelas costas".

“O espírito de amaleque, que é um espírito de morte, que está ligado a esse tipo de execução pelas costas, uma execução covarde, tem trabalhado em Israel há muito tempo”, disse.

Colunista do Guiame, Mário Moreno explicou ainda que, segundo a história, os palestinos são descendentes de Amaleque. “Com isso, vamos perceber que essas ações estão dentro do escopo do povo amalequita, eles são isso mesmo já por DNA”.

Festas e comemorações judaicas

O rabino trouxe outros ingredientes que estão relacionados, segundo sua opinião, ao que Israel está vivendo mediante os ataques sofridos no sábado (07), quando o Hamas invadiu o país ao final das comemorações da Festa dos Tabernáculos e do feriado de Simchat Torah – uma festa judaica que celebra o final e o recomeço da leitura pública do livro sagrado do judaísmo.

“O povo que está hoje em Israel, que veio da diáspora, está brincando com o Eterno”, declarou o rabino, reconhecendo ser o seu povo e parte de sua família.

Segundo Mário Moreno, existe uma apostasia muito grande em Israel, pessoas que vivem no país, mas que “não estão nem aí para nada, não são religiosos, não querem saber de nada e não levam em consideração que o território de Israel é um território divino”.

Rabino Mário Moreno. (Foto: Captura de tela/YouTube Ministério Profético Shema Israel)

“A tradição judaica diz que o Eterno enviou um anjo para cuidar de cada nação do mundo, porém em Israel não é assim, quem cuida de Israel é o próprio Eterno”, disse.

E continuou: “Então levando-se em consideração essas coisas, nós vamos entender o seguinte: por que que isso está acontecendo em Israel? Porque Israel está andando em desobediência”.

Aspectos proféticos

O rabino disse ainda que um último ingrediente é que o Rosh Hashaná, o ano novo judaico de 5784, comemorado há poucas semanas, veio com uma mazal, ou seja, muitas bênçãos de vitória, de serem levantados novos yossefs, mas também veio com um ingrediente que seria um ano de anomalias.

Ele explicou que essas anomalias são coisas extraordinariamente diferentes que aconteceriam no mundo, dizendo que já começaram:

“E começaram por onde? Por Israel”, respondeu.

No entanto, o rabino disse que tudo isso é parte de um plano divino para preparar a vinda do Mashiach (Messias, que é Jesus).

“Então, tudo isso que nós estamos vendo não é assustador. Pelo contrário, é esclarecedor, e me reporto ao livro de Apocalipse, onde diz: Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às congregações”.

E explicou: “O Espírito do Eterno está soprando, ele está falando, ele está avisando as pessoas acerca daquilo que vai acontecer”.

“Obviamente, tem que ter ouvidos para ouvir, é o que o texto diz”, reforçou o rabino. “As pessoas não estão ouvindo e muitos serão pegos de surpresa, mas aqueles que estão atentos já estão preparados para o que vai acontecer, e nós entendemos que essa guerra, posteriormente, dará vazão a outros acontecimentos ao redor do mundo, só precisamos esperar para ver o que vai acontecer”.

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