O Suriname, um pequeno país na América do Sul, anunciou que irá abrir uma embaixada em Jerusalém na segunda-feira (30), após uma reunião em Israel.
“Hoje, durante nossa reunião em Jerusalém, o ministro das Relações Exteriores do Suriname, Albert Ramdin, me informou que seu país planeja em breve abrir uma embaixada em Jerusalém”, disse no Twitter o ministro das Relações Exteriores de Israel, Yair Lapid.
Esta é a primeira visita de um alto funcionário do Suriname a Israel, desde que o país estabeleceu relações diplomáticas com o Estado judeu em 1976.
Até o momento, apenas quatro países cumpriram a promessa de abrir embaixadas em Jerusalém: Estados Unidos, Guatemala, Honduras e Kosovo. O Brasil, República Dominicana, Malawi e Guiné Equatorial anunciaram seus planos, mas ainda não os colocou em prática.
A maior parte da comunidade internacional se recusa a reconhecer Jerusalém como capital de Israel. A maioria das embaixadas em Israel está localizada em Tel Aviv.
Já alguns países reconhecem a parte ocidental de Jerusalém como parte de Israel, mas defendem que a parte oriental da cidade deveria ser de um futuro Estado palestino.
O Suriname atualmente não tem uma embaixada em Israel e, portanto, a abertura de tal escritório seria a primeira para o país latino-americano, que já foi uma colônia holandesa.
Apesar de sua localização na América Latina, o Suriname é considerado parte do Caribe, região com a qual Israel pretende expandir seu relacionamento.
O pequeno país de língua holandesa tem uma população de cerca de 600.000 pessoas, de maioria cristã e minoria muçulmana.