Professor é demitido após dizer a aluno muçulmano que Grã-Bretanha é um país cristão

O profissional cristão foi inicialmente proibido de trabalhar com crianças devido a seus comentários. Agora, ele está processando a autoridade local.

Fonte: Guiame, com informações de Christian TodayAtualizado: quinta-feira, 11 de dezembro de 2025 às 20:10
 Imagem ilustrativa. (Foto: Unsplash/Taylor Flowe).
Imagem ilustrativa. (Foto: Unsplash/Taylor Flowe).

Um professor cristão foi demitido e proibido de trabalhar com crianças após dizer a um aluno muçulmano que a Grã-Bretanha é um país cristão.

O caso aconteceu no ano passado em uma escola não religiosa. Segundo o The Telegraph, tudo começou quando o professor – que não teve a identidade revelada – repreendeu os alunos do ensino fundamental que usavam as pias dos banheiros para lavar os pés.

A escola não permite que os estudantes lavem os pés nas pias e façam orações no pátio, conforme o ritual muçulmano. Porém, disponibiliza uma sala para os alunos islâmicos realizarem suas observações religiosas.

Na ocasião, o professor repreendeu um aluno que estava violando a proibição e lembrou que, se alguém não estivesse satisfeito com as regras do colégio, havia uma escola islâmica na região que poderia ser mais adequada às suas crenças.

O professor ainda comentou que com uma igreja estatal liderada pelo rei, a Grã-Bretanha é tecnicamente um país cristão.

Após a repreensão, o docente ensinou à turma do sexto ano sobre o valor britânico da tolerância, observando que o Islã é uma religião minoritária na Grã-Bretanha.

Punido e encaminhado à polícia

Em maio de 2024, o professor foi suspenso e mais tarde demitido. Um mês depois, ele foi informado que seria encaminhado para a polícia.

A investigação policial sob a acusação de crime de ódio não avançou, mas o professor foi inicialmente proibido de trabalhar com crianças devido ao suposto dano emocional causado por seus comentários a respeito do Islã.

Mais tarde, a proibição de atuar com crianças foi retirada após uma ação judicial. Hoje, o professor cristão está processando a autoridade local, com o apoio da União pela Liberdade de Expressão (FSU).

"Esse professor perdeu o emprego e quase acabou sendo impedido de exercer a profissão para o resto da vida só porque apontou para uma classe de crianças muçulmanas que a religião nacional da Inglaterra é o anglicanismo”, reagiu Lord Young, diretor da FSU.

E criticou: "As coisas chegaram a um ponto alto neste país, se um professor pode ser rotulado como um risco porque diz algo que é incontestavelmente verdade. Se ele tivesse afirmado que o Islã é a religião oficial da Inglaterra, mesmo que isso não seja verdade, duvido que ele teria se metido em problemas”.

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