Uma cristã secreta na Coreia do Norte arriscou sua vida para dar o dízimo. Sa-Myung* enviou um envelope com won norte-coreano (KPW), a moeda do país comunista, para a Missão Portas Abertas.
O valor doado é a décima parte das economias que ela teve durante todo o inverno. Sa-Myung quis agradecer a ajuda que recebeu da organização, com remédios, comida e roupas durante a estação mais fria e crítica na Coreia do Norte.
No inverno, os cristãos clandestinos lutam para sobreviver com rações de alimentos reduzidas e pouco combustível para aquecimento. A falta desses dois suprimentos essenciais podem levar a doenças e até a morte.
“Quando os cristãos clandestinos da Coreia do Norte recebem nosso apoio, geralmente é sua única esperança de sobrevivência”, afirmou a Portas Abertas.
Por esse motivo, Sa-Myung arriscou sua própria vida ao dar o dízimo do pouco que possuía em um período de risco para sua saúde.
“Ao oferecer seu dízimo, Sa-Myung está essencialmente arriscando um décimo de sua vida, confiando que Deus proverá suas necessidades. Dar o dízimo de um décimo de seus recursos é um verdadeiro sacrifício para essa crente secreta”, explicou a Missão.
De acordo com a Portas Abertas, a Coreia do Norte é um dos lugares mais difíceis para fornecer ajuda aos cristãos perseguidos. O país asiático ocupa o segundo lugar na Lista Mundial da Perseguição 2022 dos países mais perigosos para ser um seguidor de Jesus.
O governo comunista considera a fé cristã como ameaça política. Quando os crentes secretos são descobertos, podem ser executados ou enviados a campos de trabalho forçado, onde cerca de 50 mil a 75 mil cristãos estão presos.
“Ore por cristãos radicalmente generosos como Sa-Myung, para que Deus supra suas necessidades e eles sejam abençoados por seu sacrifício. Ore por cristãos norte-coreanos que ouvem as palavras de Deus e lutam diariamente para seguir seus mandamentos em meio a tanta opressão”, pediu a Missão Portas Abertas.
*Nome alterado por razões de segurança.