Com a morte da rainha Elizabeth II, Londres está em uma semana de luto e homenagens à monarca, que faleceu aos 96 anos e ficou à frente do trono britânico por 70 anos. Nos dias que antecedem o funeral, cristãos têm aproveitado oportunidades para compartilhar o Evangelho.
De acordo com Ashlyn Portero, que faz parte da liderança da igreja Redeemer Queen's Park, o momento da morte sempre abre portas para falar da eternidade.
“Ouvi muitas pessoas dizerem que [Elizabeth] viveu e reinou por tanto tempo, que achavam que ela era imortal”, disse Ashlyn à Baptist Press. “Então esse é um bom momento para iniciar uma conversa, que realmente ela pode ser imortal no céu, por causa de sua fé.”
Embora Londres seja apontada como a cidade mais religiosa e conservadora do Reino Unido, nem todos os fãs da rainha apreciam seu cristianismo.
“Os cristãos são muito gratos pela forma como ela falou sobre sua fé. Vemos que muitas de suas frases foram inspiradas e impulsionadas pelos ensinamentos de Cristo e por sua fé”, observou Ashlyn. “Algumas pessoas simplesmente ignoram isso, mas acho que isso as impede de vê-la totalmente como pessoa, porque sua fé era claramente importante para ela”.
A Igreja da Inglaterra é a igreja estatal do Reino Unido e tem pelo menos 85 milhões de fiéis em mais de 165 países, segundo o History. A rainha Elizabeth foi encarregada de nomear arcebispos, bispos e decanos da igreja, que eram obrigados a fazer um juramento de fidelidade à rainha.
Embora a igreja tenha um papel oficial no Estado, grande parte da cultura britânica é secular e aberta à influência de diversos países, especialmente por causa dos imigrantes, Ashlyn observa.
“De fato as nações vieram para cá”, disse Ashlyn sobre Londres. “Nós só queremos ver as pessoas conhecendo Jesus. O Evangelho é para todos. Queremos que todos saibam e respondam a isso.”
Ashlyn Portero (centro) com equipe da igreja no Queen's Park, em Londres. (Foto: Baptist Press/Ashlyn Portero)
Equipe de evangelismo de Billy Graham
A Associação Evangelística Billy Graham tem enviado capelães treinados para confortar enlutados que chegaram ao Palácio de Buckingham e outras partes da Inglaterra, aproveitando o momento para falar do amor de Cristo.
Os capelães permanecerão na área pelo menos 10 dias, até o funeral da rainha, que será realizado na Abadia de Westminster, às 11:00, em 19 de setembro.
“Há tanta coisa acontecendo no mundo neste momento. A morte da rainha aumentará a insegurança e o medo que as pessoas estão experimentando atualmente e queremos que elas saibam que há esperança na mensagem do Evangelho e através da fé em Jesus. Ele traz paz no meio da tempestade em todos os desafios da vida”, disse Nigel Fawcett-Jones, líder da Equipe de Resposta Rápida Billy Graham.
Mais de 20 capelães do ministério nos EUA, Reino Unido, Canadá e Austrália devem ministrar nos próximos dias aos enlutados reunidos perto do Castelo de Windsor e em Edimburgo, na Escócia.
A Associação Evangelística Billy Graham tem realizado eventos evangelísticos na Inglaterra desde a década de 1950, e Billy e Ruth Graham visitaram a rainha em várias ocasiões.
Durante os últimos 68 anos, três gerações de Grahams compartilharam as Boas Novas em pelo menos 20 cidades no Reino Unido.