Evangelistas são esfaqueados após levarem muçulmanos a Jesus em Uganda

O ataque foi o mais recente de muitos casos de perseguição de cristãos em Uganda documentados pelo Morning Star News.

Fonte: Guiame, com informações do Morning Star NewsAtualizado: terça-feira, 11 de outubro de 2022 às 12:55
Andrew Dikusooka e Ronald Musasizi receberam tratamento hospitalar após serem esfaqueados no distrito de Iganga, Uganda. (Foto: Reprodução/Morning Star News)
Andrew Dikusooka e Ronald Musasizi receberam tratamento hospitalar após serem esfaqueados no distrito de Iganga, Uganda. (Foto: Reprodução/Morning Star News)

Os evangelistas Andrew Dikusooka, 35 anos, e Ronald Musasizi, de 26, participavam de debates sobre islamismo e cristianismo no leste de Uganda, quando foram atacados pelos estudiosos muçulmanos em 24 de setembro.

A série de debates aconteceu entre os dias 20 a 24 de setembro em uma aldeia predominantemente muçulmana de Nampirika, segundo informou um líder do ministério do qual Dikusooka e Musasizi pertenciam.

Ambos os cristãos sofreram ferimentos profundos a faca depois de levar vários muçulmanos a Cristo.

“Os dois evangelistas estão cuidando de feridas terríveis em seus leitos na cidade de Iganga depois de serem atacados e espancados por muçulmanos radicais”, disse o líder ao Morning Star News.

Fé em Jesus

Dikusooka disse que no último dia do debate, alguns muçulmanos conhecidos estavam entre os que depositaram sua fé em Jesus.

“Muitas pessoas entregaram suas vidas a Cristo, incluindo muçulmanos, feiticeiros e vendedores ambulantes”, disse Dikusooka ao Morning Star News.

“A conversão dessas pessoas irritou os muçulmanos que começaram a gritar para atrapalhar a ocasião. Quando a reunião terminou, levamos os novos convertidos de lado e tivemos alguns minutos explicando o significado da nova vida em Cristo e o compromisso de seguir Jesus Cristo.”

Ataques violentos

Eles estavam no meio do caminho para casa por volta das 19h30 quando um grupo de muçulmanos os bloqueou perto de um cruzamento da ferrovia gritando: "Batam neles, batam neles", lembra-se Dikusooka.

“Eles então começaram a nos bater com objetos contundentes, e um chamado Shafiki Mugendawala de Nasuuti, em Iganga, me acertou com uma faca afiada bem na minha cabeça”, disse o evangelista. “Outro chamado Musiitwa Manisuuli de Kigulu Iganga, atingiu meu amigo na barriga e nas mãos.”

Os agressores eram conhecidos pois haviam debatido com os evangelistas em várias ocasiões, contou.

“Nós dois caímos quando uma luz brilhante brilhou de um veículo vindo da direção oposta”, disse ele. “Daquele momento em diante, não sabíamos o que havia acontecido. Só nos encontramos no hospital na cidade de Iganga com feridas profundas.”

Eles foram resgatados pelo motorista do veículo, que os levou ao hospital, segundo souberam mais tarde.

Os dois evangelistas permanecem se recuperando no hospital.

“Já que conhecemos os agressores, após a nossa alta do hospital, devemos abrir um processo contra eles”, disse Dikusooka. “Por favor, orem por nós para uma cura rápida.”

Perseguição

O ataque foi o mais recente de muitos casos de perseguição de cristãos em Uganda que o Morning Star News documentou.

A constituição de Uganda e outras leis preveem a liberdade religiosa, incluindo o direito de propagar a própria fé e converter de uma fé para outra.

Os muçulmanos não representam mais de 12% da população de Uganda, com altas concentrações em regiões orientais do país.

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