Evangelistas são atacados por se recusarem a negar Jesus, em Uganda

Samuel e Ephraim foram espancados até ficarem inconscientes após evangelizarem na região de Nambale.

Fonte: Guiame, com informações de Morning Star NewsAtualizado: segunda-feira, 3 de junho de 2024 às 20:16
Imagem ilustrativa. (Foto: Unsplash/Jeff Ackley).
Imagem ilustrativa. (Foto: Unsplash/Jeff Ackley).

Dois evangelistas foram atacados até ficarem inconscientes por se recusarem a negar Jesus, em Uganda.

De acordo com o Morning Star News, Samuel Mukiibi, de 27 anos, e Ephraim Duula, de 25 anos, promoveram uma campanha evangelística na área de Nambale, nos dias 13 e 16 de Maio. Nos últimos anos, os cristãos levaram muitos mçulmanos a Jesus.

No último dia, após uma pregação ao ar livre, os evangelistas iniciaram a viagem de volta quando foram surpreendidos por três muçulmanos, bloqueando a estrada, perto do pântano de Naigombwa, subcondado de Iganga.

“Eles nos pararam e nos pediram para renunciarmos a Jesus Cristo, a quem pregamos no centro comercial de Naigombwa durante quatro dias”, contou Samuel, em entrevista ao Morning Star News. 

“Ao mesmo tempo, eles queriam nos circuncidar à força de acordo com os ensinamentos islâmicos para que pudéssemos viver. Recusamos totalmente e eles começaram a nos espancar com objetos pontiagudos e nos deixaram inconscientes, em coma, em uma poça de sangue”, acrescentou.

Os perseguidores fugiram e levaram as Bíblias e os folhetos evangelísticos dos cristãos. Os dois jovens foram socorridos e levados ao hospital.

“Meu colega, Duula, sofreu um grave sangramento saindo das orelhas, rosto machucado e um corte profundo na mão esquerda, enquanto eu estava com o pescoço torcido, rosto e pescoço inchados”, comentou Samuel.

Os evangelistas permanecem em um hospital em Iganga, recebendo tratamento para os ferimentos.

O ataque foi um dos mais recentes casos de perseguição islâmica em Uganda, registrados pelo Morning Star News.

A Constituição de Uganda e outras leis garantem a liberdade religiosa, incluindo o direito de praticar e propagar a própria fé, bem como converter-se de uma religião para outra.

Os muçulmanos compõem menos de 12% da população de Uganda, com maior concentração nas regiões orientais do país.

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