Nadina (nome fictício por razões de segurança) é uma cristã de origem muçulmana que vive na Ásia Central. Desde que se tornou cristã, há quase um ano, ela tem sido duramente agredida pelo marido, Hamad (nome fictício).
Da última vez em que foi espancada por ele, conforme conta a Portas Abertas, ela teve uma fratura no septo nasal e uma das costelas quebradas. Depois disso, Hamad a expulsou de casa.
Depois que se recuperou das agressões, Nadina foi avisada que só poderia voltar para casa caso renunciasse a Jesus. O marido também proibiu o filho mais novo de visitar a mãe. Somente o filho mais velho e a esposa visitam Nadina com regularidade.
‘Creio que Deus está comigo’
Como opção, Nadina foi morar com a filha, Galya (nome fictício). Os demais familiares são todos muçulmanos e agora a acusam de quebrar os laços da família. Nadina agora é maltratada e diz que se sente ignorada e humilhada.
Apesar da situação desgastante, Nadina permanece firme em sua fé. “Sou uma mulher de família. Sou mãe e avó, mas, nessa situação, estou impedida de estar com eles. Ainda assim, creio que Deus está comigo nesses momentos difíceis”, disse.
Apesar de acolher a mãe, Galya também tem suas dificuldades como cristã perseguida. Recentemente, ela voltou para o marido, que pediu perdão por tê-la humilhado e acusado a própria esposa diante de um tribunal e pedir o divórcio.
‘Oportunidade de testemunhar sobre Jesus’
Durante a audiência, Galya conta que aproveitou a oportunidade para testemunhar o sacrifício de Jesus na cruz e tudo o que Ele tinha feito na vida dela. Ninguém ousou interrompê-la, todos ouviram o testemunho com muita atenção e ela saiu vitoriosa da audiência.
Seu marido afirmou o desejo de manter a família unida e prometeu tratar a esposa com respeito, mas ele continua limitando a prática de fé da esposa.
Nadina, que é médica, está esperando mais um bebê previsto para nascer nas próximas semanas. Ela disse que pretende voltar a trabalhar em uma clínica médica e recomeçar a vida. A Portas Abertas pede orações para a mãe e a filha, perseguidas por declarar que Jesus é o Salvador de suas vidas.