Cristã perseguida é batizada secretamente na Ásia: "Ninguém pode me afastar de Jesus"

Azura aceitou Jesus como seu Salvador em um país na Ásia Central, não identificado por razões de segurança.

Por causa de sua nova fé, ela enfrentou perseguição em todas as áreas de sua vida, segundo a Missão Portas Abertas do Reino Unido.

A mulher foi rejeitada por sua própria família e comunidade. "Depois que me tornei uma crente, minha vida mudou drasticamente. Os problemas começaram na minha família, no trabalho e entre os meus parentes”, disse ela, à Portas Abertas. 

“Quando meus filhos descobriram minha fé, contaram ao meu marido. Ele chegou do trabalho e me bateu severamente”, revelou.

Além disso, a nova convertida perdeu seu emprego por se tornar uma seguidora de Cristo. “Mais tarde, meus parentes descobriram, e eventualmente, as notícias chegaram aos meus colegas de trabalho na oficina de costura. O meu chefe me despediu imediatamente”, relatou.

Logo cedo em sua caminhada de fé, Azura experimentou a dor da perseguição. “Me tornei um pária na minha aldeia, na minha família e no meu local de trabalho. Meu coração estava cheio de dor e feridas”, disse.

Paz em meio à perseguição

Em meio às aflições, ela encontrou fortalecimento através de sua igreja local e da Palavra de Deus.

"Eu orava constantemente, lia as Escrituras e assisti às reuniões da igreja doméstica secreta. Lentamente, a paz, a esperança e a fé começaram a encher meu coração. Eu sabia que estava no caminho certo e ninguém poderia me afastar dele”, testemunhou.

Azura se manteve firme e recentemente, realizou o sonho de ser batizada. Devido aos riscos de perseguição, o batismo precisou acontecer de forma secreta.

"Eu estava esperando por este momento há muito tempo, o momento em que eu poderia ser batizada e dedicar totalmente minha vida a Jesus Cristo", declarou a cristã.

 

 

 

Ver essa foto no Instagram

Uma publicação compartilhada por Open Doors (@opendoorsuk)

Perseguição na Ásia Central

A Ásia Central é formada pelo Cazaquistão, Quirguistão, Tajiquistão, Turcomenistão e Uzbequistão. 

Os países são de maioria islâmica e em todos há perseguição contra os cristãos. A comunidade cristã na região é pequena e enfrenta ameaças e pressão de familiares e das autoridades.

“Alguns cristãos de origem muçulmana são trancados em casa pela família por longos períodos, agredidos fisicamente e até mesmo expulsos da comunidade. Mulás (pregadores islâmicos) pregam contra eles. Como resultado, a maioria dos convertidos do islamismo fará o possível para esconder a fé, se tornando cristãos secretos”, explicou a Portas Abertas.