A guerra entre facções militares no Sudão está na terceira semana e milhares de pessoas estão saindo da região para encontrar refúgio. No caminho, são alcançadas pela graça de Deus.
Moradores de Cartum, capital do Sudão, têm dificuldade para encontrar comida, água, combustível e outros suprimentos essenciais.
Muitos estão presos em zonas de conflito porque não podem pagar uma viagem de carro para fora da cidade.
“A maioria das pessoas no Sudão vive da subsistência. Se o fluxo diário de suprimento for interrompido, eles precisam repor desesperadamente”, disse Arne*, uma fonte do Mission Network News (MNN).
“Estamos à beira de uma crise humanitária. Se as lutas constantes continuarem, todos acreditam que pode ser um desastre”, acrescentou ele.
O poder de Deus nas fronteiras
Sem previsão para o fim dos combates, residentes atravessam as fronteiras para chegar em países vizinhos.
Segundo o MNN, agências afirmam que pelo menos 20.000 refugiados sudaneses foram para o Chade, 10.000 para o Sudão do Sul e 30.000 para o Egito.
“Há pelo menos uma fresta de esperança no deslocamento em massa. Isso cria oportunidades para alcançar esses refugiados, muitos são de origem islâmica e estão enfrentando a opressão de outros muçulmanos”, disse Arne.
“No contexto de ajudar a atender às necessidades físicas de alguém por comida, segurança e abrigo, há uma oportunidade de apresentar o Evangelho também”, acrescentou ele.
De acordo com o MNN, não é a primeira vez que cristãos chadianos cuidam de refugiados sudaneses.
Existem cerca de 300.000 refugiados sudaneses no Chade desde uma guerra que ocorreu anos atrás.
Arne explicou que as igrejas da região mantêm um trabalho missionário com os “irmãos sudaneses” desde então.
“Enquanto você está envolvido em atender às necessidades físicas específicas das pessoas, frequentemente há cura de trauma envolvida e, em seguida, cura espiritual”, concluiu ele.
*Nome alterado por motivo de segurança.