Confeiteiro cristão perde em novo processo por se recusar a fazer ‘bolo transgênero’

Segundo a ADF, o advogado transgênero é um ativista que exigiu a criação de um bolo personalizado para testar Jack e confrontar sua crença.

Fonte: Guiame, com informações de CBN NewsAtualizado: quinta-feira, 17 de junho de 2021 às 13:00
O confeiteiro Jack Phillips, dono da Masterpiece Cakeshop, tem enfrentado batalhas judiciais contra ativismo LGBT. (Foto: ADF)
O confeiteiro Jack Phillips, dono da Masterpiece Cakeshop, tem enfrentado batalhas judiciais contra ativismo LGBT. (Foto: ADF)

Enquanto Jack Phillips só quer fazer bolos e servir a Deus fielmente através de seu trabalho, ativistas de esquerda lutam contra ele, tornando esse desejo quase impossível. Nos últimos oito anos, o confeiteiro já gastou muito de seu tempo e energia em tribunais. 

Nesta semana, Phillips perdeu mais uma rodada depois que um juiz decidiu a favor de uma pessoa que pediu um bolo para celebrar a transição de gênero. Sua equipe jurídica prometeu entrar com um recurso.

Processos

O juiz A. Bruce Jones decidiu a favor de um indivíduo transgênero que pediu um bolo rosa e azul para ser “o reflexo de sua transição de homem para mulher”. Seu nome é Autumn Scardina e atua como advogado.

De acordo com o CBN News, é provável que Scardina tenha “escolhido” Phillips por causa dos processos judiciais anteriores de alto perfil. Desta vez, a denúncia foi feita porque o confeiteiro se negou a fazer um “bolo para indivíduos transgêneros”. 

No processo anterior, ele se recusou a fazer um “bolo para casamento gay”. O casal do mesmo sexo Charlie Craig e Dave Mullins, reclamou para a comissão do Colorado em 2012, depois de visitar a confeitaria de Phillips, no subúrbio de Denver.

Os dois se casaram em Massachusetts porque o casamento do mesmo sexo ainda não era legal no Colorado. 

Caso Scardina

Autumn Scardina falou com a esposa de Phillips, por telefone, e fez o pedido de um bolo personalizado, rosa por dentro e azul por fora, para celebrar sua transição de gênero.

Quando o pedido foi negado, ele fez uma reclamação judicial. O juiz Jones decidiu contra Phillips e explicou sua decisão minimizando a importância do design do bolo, reduzindo-o a simplesmente um “bolo de aniversário rosa e azul” em vez de um bolo projetado especificamente para a transição de um gênero para o outro. 

Autumn Scardina
O advogado Autumn Scardina, que pediu um bolo transgênero com o objetivo de enfrentar Jack Phillips no tribunal. (Foto: Dailymail)

Defesa de Phillips

Sendo cristão, Phillips acredita que as pessoas “não mudam de gênero”. Ele justifica seu posicionamento de não criar bolos com temas gays ou transgêneros por entrar em conflito com suas crenças.

Em sua defesa, a Alliance Defending Freedom (ADF) escreveu em comunicado: “A decisão não foi por causa da pessoa que solicitou o bolo. O que ocorre é que Phillips não criaria um bolo expressando a mensagem solicitada, não importa quem a pedisse”. 

Por outro lado, o juiz escreveu: “As leis antidiscriminação têm como objetivo garantir que os membros de nossa sociedade, que foram historicamente tratados injustamente e até mesmo privados do direito comum de acessar empresas para comprar produtos, não sejam mais tratados como 'outros'”. 

“Este caso é sobre um desses produtos, um bolo de aniversário rosa e azul, e não um discurso forçado”, continua o texto. Em momento algum o juiz demonstrou preocupação sobre as crenças do confeiteiro cristão.

A ADF fez uma denúncia sobre a decisão e disse que esses processos não passam de “uma manobra de um advogado ativista”. E ainda o defendeu através de comunicado: “Jack Phillips serve a todas as pessoas, mas não deve ser forçado a criar bolos personalizados com mensagens que violem sua consciência”.

Militância LGBT

“Neste caso, um advogado ativista exigiu a criação de um bolo  personalizado para 'testar' Jack e 'confrontar o pensamento dele’. Perceba que ele até ameaçou processar Jack novamente se o caso fosse encerrado por qualquer motivo”, continuou a ADF.

Eles continuaram argumentando que essa campanha é um esforço maior para mudar as leis e não se baseia em discriminação sistêmica real. “Ativistas radicais e oficiais do governo estão mirando em artistas como Jack porque eles não promovem mensagens sobre casamento e sexualidade que violem suas convicções básicas”, explicou a organização.

“Este e outros casos, como o da artista floral Barronelle Stutzman, cuja petição está pendente no Supremo Tribunal dos Estados Unidos, representam uma tendência perturbadora — o armamento de nosso sistema de justiça para arruinar aqueles que discordam do ativismo gay”, continuou.

A declaração da ADF foi concluída através do pedido para que esses processos ativistas não continuem tramitando na justiça. “O assédio a pessoas como Jack e Barronelle vem ocorrendo há quase uma década e deve parar. Vamos apelar dessa decisão e continuar a defender a liberdade de todos os americanos de viver e trabalhar pacificamente de acordo com suas crenças sinceras, sem o medo da punição”, finalizou.

Mais do Guiame

O Guiame utiliza cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência acordo com a nossa Politica de privacidade e, ao continuar navegando você concorda com essas condições