Berço de um dos maiores avivamentos da história, liderado por John Wesley e George Whitefield no século 18, a Inglaterra hoje é lar de uma população leiga quanto à revelação da Bíblia. Uma nova pesquisa mostra que 40% dos ingleses não acreditam que Jesus foi uma pessoa real.
Por outro lado, 43% dos entrevistados acreditam na ressurreição — embora muitos não concordem que o fato aconteceu como está descrito na Bíblia.
O estudo feito com mais de 4 mil pessoas foi encomendado pela Igreja da Inglaterra e a Aliança Evangélica, e produzido pela ComRes em parceria com o grupo Barna.
Dentre os entrevistados, 57% se classificam como cristãos e menos de 10% lêem a Bíblia, oram ou vão à igreja regularmente. O Sínodo Geral da Igreja da Inglaterra vai discutir os resultados da pesquisa em novembro.
Além dos registros claramente comprobatórios descritos na Bíblia, muitos estudiosos concordam que Jesus era um homem real que viveu na Galiléia há mais de 2 mil anos.
Ainda assim, a pesquisa constatou que quatro em cada 10 pessoas não acreditam que Jesus foi uma pessoa real. Dentro deste número, um quarto dos jovens entre 18 e 34 anos acreditam que Cristo é um personagem mítico ou ficcional.
O estudo é parte de um projeto de pesquisa mais amplo, que analisa os cristãos praticantes e a população em geral.
Depois dos cristãos, o segundo maior grupo identificado na pesquisa (12%) são ateus, enquanto 9% são agnósticos, 3% são muçulmanos e 2% representam hindus e judeus.