Poucos pastores desistem de seu ministério, apesar de intenso estresse que enfrentam frequentemente. Esta e outras informações foram apresentadas em uma pesquisa recente do instituto norte-americano, 'Lifeway Research'.
Cerca de 1.500 pastores foram entrevistados. O estudo foi encomendado para colher mais informações em razão do desgaste mental, emocional e físico que a atividade ministerial pode gerar.
A pesquisa constatou que, apesar dos elevados níveis de stress, "os pastores não estão deixando o ministério em massa", disse Scott McConnell, vice-presidente LifeWay Research.
84% dos pastores dizem que eles estão de plantão 24 horas por dia e 48% supostamente sentem que as exigências de seu ministério estão acima do que eles podem lidar.
"Este é um trabalho brutal", disse McConnell. "O problema não é que os pastores estão parando, mas sim que eles têm um ambiente de trabalho desafiador".
"As igrejas devem se preocupar e precisam estar fazendo o possível".
No entanto, segundo a pesquisa, os pastores dos dias atuais são relativamente estáveis; 44% têm mantido a posição de pastor sênior por mais de 10 anos.
Apenas uma pequena proporção de pastores pararam antes deste período. 2% mudaram para empregos não-ministeriais e 5% permaneceram na vida ministerial, mas mudaram para funções não-pastorais. Combinados, estes dois grupos são responsáveis por perdas conhecidas de menos de 1% ao ano.
Apesar das tensões, 92% dos pastores dizem que suas congregações regularmente dão incentivo para a família do pastor.
Experiente em trabalhar com o pastoreio de líderes cristãos, o pastor H.B. London disse: "Um pastor e sua família precisam saber que 1) a liderança está orando por eles, 2) os apoia, 3) os incentiva, e 4) reconhece o trabalho que está sendo feito. São essas são coisas que dão esperança ou uma sensação de ser querido ao pastor".