A Rainha Elizabeth II, considerada a “chefe da Igreja na Inglaterra”, disse que a série “Songs of Praise”, que celebrou quase 3 mil episódios no último domingo (03), apresenta o cristianismo “como uma fé viva”.
A programação que inclui hinos e canções de adoração foi elogiada por ela por mostrar personagens que priorizam a fé em suas vidas.
Na ocasião do 60º aniversário da emissora, a rainha, que está em seus 95 anos, afirmou: “Durante esse tempo, Songs of Praise reuniu congregações e espectadores da BBC em todo o Reino Unido em adoração coletiva. O programa mostrou o cristianismo como uma fé viva”, disse ao The Telegraph.
Aled Jones, que foi apresentador do "Songs of Praise" por mais de 20 anos, considerou os elogios da rainha como “uma das maiores alegrias de sua vida”.
“É uma honra poder compartilhar histórias edificantes de fé com nosso querido público e alegrar os corações com músicas que significam muito para mim”, disse Jones.
Sobre a fé da família real
Na manhã de sábado, durante a abertura da nova sessão do Parlamento escocês, no palácio de Holyrood, a rainha falou publicamente sobre Philip, o duque de Edimburgo, pela primeira vez desde sua morte em abril, conforme o The Sunday Times. Ela citou a afeição que ela e o marido sempre tiveram pelo país.
Bradley, que pregou para o duque e a rainha, como pregador visitante na paróquia de Braemar e Crathie, disse que em sua transmissão, em 2000, que “a rainha falou de maneira muito comovente e poderosa sobre sua própria fé cristã e o impacto que teve sobre ela”.
“E houve uma resposta muito positiva dos telespectadores”, ele disse ao comentar que foi Philipe quem realmente convenceu a rainha a falar mais de sua fé cristã. Bradley também compartilhou que Philip se interessava por teologia. “Ele anotava todos os detalhes do sermão. Percebi que ele tinha um conhecimento maravilhoso da Bíblia”, revelou.
Em seu livro de 2016, antes de seu 90º aniversário, a rainha refletiu sobre o papel central de Jesus em sua vida. “Tenho sido muito grata a vocês por suas orações e a Deus por Seu amor inabalável”, escreveu a monarca britânica no prefácio de “The Servant Queen e do King She Serves” (A Serva Rainha e o Rei que Ela Serve).