Multidões em toda a Grã-Bretanha se reuniram na última quinta-feira (21), para comemorar o aniversário de 90 anos da rainha Elizabeth II, o monarca mais antiga do mundo, que tem muitas vezes compartilhado sobre sua forte fé cristã e como a atitude de seguir a Jesus Cristo está no centro de sua vida.
O primeiro-ministro David Cameron chamou a rainha de "uma rocha de força para a nação [britânica]", segundo a agência Reuters.
"Todos nós estamos aqui para homenagear a rainha, lhe mostrar o nosso carinho e o quanto nós apreciamos todos os seus anos de serviço, além de lhe desejar um feliz aniversário", disse Donna Werner, que viajou de Connecticut (EUA) até o Castelo de Windsor (Inglaterra), casa da rainha, oeste de Londres.
Cameron acrescentou: "Raramente alguém na vida pública serviu por tanto tempo, serviu de forma tão brilhante, trabalhou tão duro, e conseguiu reunir tantas pessoas".
A revista BBC News listou na última quarta-feira, várias razões diferentes pelas quais a rainha Elizabeth tem conseguido viver uma vida tão longa e produtiva, notando que a sua fé cristã e obras de caridade têm desempenhado um papel fundamental.
"Pode ser que a fé, especialmente no Ocidente, venha com um apoio da comunidade. Por outro lado, a fé pode fazer você se sentir mais positivo sobre a vida e a morte. Estudos descobriram que os otimistas vivem mais que os pessimistas", disse a professora Sarah Harper, do Instituto Oxford de Envelhecimento da População.
Em seu livro “A Serva Rainha e o Rei que Ela Serve”, lançado para celebrar seus 90 anos, Elizabeth escreveu: "Eu fui - e continu sendo - muito grata por suas orações e também grata a Deus por Sua benignidade".
Ela acrescentou: "De fato tenho visto a fidelidade dEle".
Mark Greene, diretor executivo do Instituto de Londres para o cristianismo contemporâneo e co-autor do livro, acrescentou na época: "A rainha tem nos servido em sua vida adulta, com incrível consistência de caráter, a preocupação com os outros e uma clara dependência de Cristo. Quanto mais eu leio o que ela escreveu e falou para as pessoas que a conhecem, vejo isso mais claramente".
O casamento de Elizabeth II com o príncipe Philip, duque de Edimburgo, também foi um fator importante citado pela BBC como razão para a sua longevidade. Os monarcas se casaram em novembro de 1947 na Abadia de Westminster, em Londres, e ficaram juntos por 68 anos.
Em 2012, durante suas celebrações das bodas de diamante, Elizabeth chamou Philip de seu "apoio e guia constante".
Dickie Arbiter, seu ex-secretário de imprensa, disse: "ela tem um casamento forte. Houve apenas um homem em sua vida, que é Philip".
Elizabeth também permanece popular entre os britânicos, com uma pesquisa da 'Ipsos MORI' da semana passada, constatando que 70% dos entrevistados quer que ela permaneça em como rainha, enquanto outra pesquisa, feita pela 'BMG' para o jornal 'London Evening Standard' apontou que 66% dos cidadãos têm uma visão favorável sobre ela, e apenas 10% deram um parecer negativo.
Posicionamentos cristãos sobre a Família
Recentemente, Elizabeth II também teve sua opinião sobre a aprovação do casamento gay divulgada e mais uma vez se posicionou com base em sua fé cristã para isso.
A rainha teria dito a seu amigo que estava frustrada pela aprovação da lei, mas não tinha como intervir.
O amigo disse: "Eu perguntei a ela se ela não podia fazer algo sobre isso e ela respondeu: 'Eu não posso. Só posso aconselhar e alertar".
O amigo acrescentou: "Foi o termo 'casamento' que ela acreditou ser a questão nesta lei, porque o casamento deveria ser sagrado entre um homem e uma mulher".
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