Durante uma declaração lida na Igreja de Santa Margaret, em Westminster, Londres, a rainha Elizabeth II disse que aquela era uma “oportunidade para lembrar de todos ao redor do mundo que sofrem por causa de sua fé”.
Ela enfatizou que a perseguição dos últimos tempos tem sido intensa e que é muito importante lutar pelo direito à liberdade de religião e crença. “Eles [cristãos perseguidos] permanecem em nossos pensamentos e orações”, ela disse.
O Príncipe de Gales, o Arcebispo de Canterbury e o Primeiro Ministro também enviaram mensagens por ocasião da Festa de Nayrouz, em 11 de setembro, quando os mártires são lembrados pela Igreja Copta Ortodoxa. Na mesma data comemora-se também o início do Ano Novo copta.
‘Nos sentimos conectados’
Entre os participantes estavam também membros do governo, bem como de organizações humanitárias e convidados de várias religiões. A mensagem do Príncipe Charles refletiu a importância da reunião como “uma parte essencial da vida religiosa e comunitária”.
“Ajuda-nos a nos sentirmos conectados, não apenas em um nível individual, mas o que é mais importante, com algo maior do que nós”, ele disse. “Enquanto as comunidades ao redor do mundo continuam a enfrentar perseguições e sofrimentos terríveis por sua fé, me junto a vocês, hoje, em oração por todos aqueles que continuam a sofrer injustiça e perseguição religiosa”, continuou.
“Neste momento de reflexão enquanto vocês lembram e honram o testemunho fiel e a resiliência dos cristãos coptas ao longo dos tempos, desejo a todos na comunidade copta um ano abençoado e pacífico pela frente”, disse ainda a rainha.
“Que todos nós, unidos em nossa fé em Jesus Cristo, possamos aumentar o relacionamento de amor que Ele deseja que tenhamos uns com os outros. Nossas orações serão fortalecidas e nosso testemunho mais eficaz”, disse também o arcebispo de Canterbury, Justin Welby.
“Nossa amizade é muito importante. Não é apenas uma amizade humana, mas uma união em Cristo”, reforçou.
O primeiro-ministro disse que o governo está empenhado em respeitar a liberdade e a crença religiosa. “Ao comemorar a vida de tantos cristãos e pessoas de todas as religiões, é importante lembrarmos que grupos religiosos e minoritários continuam a sofrer perseguição em todo o mundo”, citou.
“Espero que essas celebrações inaugurem um ano abençoado e pacífico para a comunidade da Igreja Copta Ortodoxa aqui na Grã-Bretanha e no mundo todo”, finalizou o Lord Ahmad de Wimbledon, que fez um discurso de conclusão, aumentando a conscientização sobre uma série de questões de liberdade religiosa de forma global.
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