Renúncias: veja o que mudou na vida de Andressa Urach depois de sua conversão

As renúncias que fazem parte de uma vida entregue a Cristo começaram com intensidade na vida de Andressa. Veja quais foram as principais mudanças desde sua conversão.

Fonte: Guiame, com informações de Caras e EgoAtualizado: sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015 às 11:27

 

A nova fase da vida de Andressa Urach virou um dos assuntos mais comentados na mídia, que está repleta de declarações da gaúcha contando o testemunho de sua cura e processo de conversão.

As renúncias que fazem parte de uma vida entregue a Cristo começaram com intensidade na vida de Andressa. Após três dias de volta ao trabalho na Rede TV, Urach pediu demissão do programa Muito Show nesta quinta-feira (12), para se dedicar a um novo tempo de sua vida.

Depois de ser batizada na Igreja Universal do Reino de Deus em Porto Alegre, Andressa passou a morar com seu filho, Arthur Urach – que antes morava com a avó – na zona sul de São Paulo. Muitas outras mudanças acontecerem desde dezembro do ano passado, quando foi internada por complicações causadas pelo hidrogel.

Filho em primeiro lugar

"Decidi sair [da Rede TV] porque preciso de um tempo para mim. Meu filho, Arthur, 9 anos, está aqui, quero dar atenção para ele e focar na minha recuperação. Mudei muito. Não tenho nenhum trabalho em vista. Sou muito grata à Rede TV, por isso fui e cumpri com o compromisso de voltar a dar entrevistas a todos os programas da casa. O Arthur está super feliz e eu também. A [minha] mãe que está sofrendo longe dele. Vamos procurar um colégio semana que vem para ele.”

Carnaval nunca mais

"Só se precisar ir a algum camarote para alguma reportagem, mas desfile, exposição do corpo, nunca mais".

Me acho mais bonita do que antes

“Aprendi que  o corpo é só uma casca, que o que importa é o ser humano. A vida inteira busquei preencher um vazio através de bens materiais, de cirurgia plástica. Tive muitos traumas de infância. Queria ter o corpo mais perfeito, as melhores roupas, os melhores carros, mas tudo isso é vazio. Passei a dar valor a caminhar, a um copo de água, a trocar um canal na TV. Eu sou muito mais feliz, me amo mais e me acho mais bonita que antes.”

Sem cirurgias plásticas

“Nunca mais. Deixa assim como está. Todo guerreiro tem as suas cicatrizes. Elas vão ficar pequenas até,  mas mesmo se tivesse ficado horrível, agradeço por ter pernas, por caminhar, tenho outros valores.”

Diminuí meu custo de vida

“Procurei igrejas e até o candomblé, batuque, macumba. Acreditei nisso. Paguei valores altos pra ser famosa, para conseguir namorado, para ter sucesso. Tinha uma cobertura no Rio de Janeiro, carro importado na garagem, bolsas de R$ 15 mil, relógio de R$ 20 mil e me sentia sozinha, sofrendo, chorando. [...] Ao mesmo tempo que eu ganhei, no momento em que eu me afastei disso, eu perdi. Essa religião é assim. Quando eu não quis mais, quando decidi que queria seguir a Cristo, vendi o apartamento, comprei um carro mais econômico e diminuí meu custo de vida para não precisar mais viver por interesse. Para não precisar ter um namorado que poderia me dar uma condição de vida melhor. Para não ter que aceitar uma proposta que recebi de uma revista masculina para me exibir em uma webcam por R$ 300 mil. Eu estava no limite. Se eu fizesse aquilo, cometeria suicídio. Não queria aquilo pra mim. Quando neguei o pacto que tinha feito e decidi seguir a Cristo, começou  a inflamação nas minhas pernas.”

Gastei dinheiro com macumba; hoje entendo o dízimo

“Eu sempre fui muito crítica em relação a Igreja, sempre fui contra o dízimo, sempre condenei muito minha mãe por dar dinheiro para a Igreja. Só que o vazio que eu senti nos 27 anos da minha vida só foram preenchidos ouvindo a Palavra, ouvindo a Bíblia. E eu entendi que quando eu fui para o batuque eu gastei quase um apartamento para pedir riqueza e nunca liguei. Só que está na Bíblia! Dez por cento tem que ir para a casa do Senhor,  independente da Igreja que você frequentar, é para o Evangelho, para que a palavra seja dada a outras pessoas que precisam. Eu entendi para que é o dízimo, e aí rompi essa barreira de preconceito. Desde que eu me batizei,  muitas transformações já se realizaram na minha vida”.

Perdi muitos amigos

“Não vou virar beata. Eu respeito quem é, mas eu não vou sair falando sobre a palavra de Deus para quem  não quer ouvir. Eu perdi muitos amigos porque me converti, porque eles não querem ouvir. Mas eu estou em paz. Não foi balada, não foi bebida, não foi amigo que preencheu esse vazio, foi Jesus. Não vou sair com a Bíblia debaixo do braço pregando pela rua, mas quem quiser saber da minha história, vai saber de Deus, porque foi Ele que me salvou.”

Não vou andar vulgar

“Eu não vou posar mais nua, não vou mais fazer ensaio sensual, não vou usar roupas tão decotadas ou curtas como usava antes. A conversão significa temor a Deus. Sigo o que está na Bíblia. Se eu cheguei até onde cheguei sem Deus, com Ele do meu lado eu vou arrebentar. Eu não vou andar vestida da cabeça aos pés, tapada. Mas não vou andar vulgar. Tudo tem seu limite.”

Me arrependo de como eu era

“Eu cometi muitos pecados, eu me arrependo de como eu era antes. Se eu fosse homem, teria vergonha de andar com a Andressa que eu fui. Eu não estava nem aí, nunca respeitei minha nudez, deixei o ódio tomar conta de mim dentro de um reality show. Aquela coisa de cuspir em A Fazenda, que coisa terrível. Me envergonho, mas é meu passado, mas não tenho como apagar, e não vai ser com palavra, mas com atitudes no decorrer dos anos.”

Perdoar é uma questão de libertação

“Quando eu acordei do coma, eu senti a necessidade do perdão e liguei para algumas pessoas que eu tinha discutido, que já não tinha mais amizade e pedir desculpas.  Deixo minhas desculpas para a Bárbara Evans e para a Denise Rocha, com as quais  eu discuti na Fazenda, até para o próprio Cristiano [Ronaldo] por ter exposto o que a gente viveu. Por mais que ele tenha me ameaçado, talvez eu tenha errado sim em expor. Se eu o prejudiquei, peço perdão por aquilo. É uma questão de libertação, perdoar a si e aos outros.”

Não sinto falta de sexo

“Eu olho o mundo com outros olhos. A experiência que eu estou vivendo é tão boa. Eu me sinto preenchida. Existem casamentos sólidos, verdadeiros, sem traição. Não é na balada que vou encontrar isso. Vai estar nas mãos de Deus. E tenho certeza de que Ele vai colocar. Eu quero constituir uma família, mas não tenho pressa. Não sinto falta de sexo. Desde que entrei em coma, não fiz mais sexo. Estou bem comigo mesma, renascendo. Não é mais uma necessidade como era antes.  Se tiver que acontecer, vai ser com um pai para o meu filho, um homem sério,  e não sexo por sexo.  Não sinto necessidade de sexo, estou bem comigo mesma e com Deus.”

Não bebo, não fumo, nem vou a baladas

“Não bebo mais, não fumo mais, não vou mais a baladas. Meu corpo é um templo, não quero atacar meu fígado com bebida, não quero morrer, não é a Igreja que me proíbe. Não quero um câncer de pulmão com cigarro, dou valor à vida. Prefiro ir a um zoológico com meu filho, apreciar um cinema, um teatro.”

Não tenho medo de perder a fama

“Uma coisa que eu descobri é que a fama é rápida de conquistar, e o sucesso leva anos. Eu amo televisão. Quero fazer jornalismo, quero fazer carreira. Lembra que eu dizia que queria ser a futura Hebe Camargo? A gente tem que sonhar alto. Não que eu vá ser ela, que é insubstituível, mas quero me inspirar nela. Não quero mais ser famosa, quero é ter sucesso.”

Estou fazendo Jejum de Daniel

“Estou numa fase de purificação. Na minha religião, isso se chama o Jejum de Daniel. São 21 dias longe das informações do mundo. Só ouço coisas boas, nada de notícias ruins, só energias boas. Antes, já procurava não ler. Sempre respeitei a opinião das pessoas. Se nem Cristo agradou a todos, quem é Andressa Urach pra agradar?”

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