Victoria Culf é uma artista cristã que foi banida da própria exposição após uma simples conversa com um dos funcionários que participava do evento no Museu de Watford, no Reino Unido.
Ela conta que estava conversando com ele enquanto organizava sua exposição de arte, quando disse que achava prejudicial que as crianças tentem mudar de sexo, conforme o Christian Today.
Durante a conversa, ela descobriu que o filho do funcionário estava passando pelo processo de “transição de gênero” e que havia procurado bloqueadores da puberdade na polêmica Clínica de Identidade de Gênero de Tavistock.
‘Acusada por assédio e crime de ódio’
Culf explicou que foi educada ao conversar com o funcionário e que, mesmo sabendo que o filho dele estava em transição, ela não poderia concordar por ser algo que vai contra suas crenças cristãs.
Ela ainda mencionou que “não seria fiel a ela mesma” se concordasse. Mas, logo depois dessa conversa, a artista foi chamada pelas autoridades do local que alegaram que ela tinha cometido “assédio” e que não poderia mais ficar na exposição.
Além disso, Culf também foi informada que seria investigada pela polícia por “crime de ódio”. O Conselho Municipal de Watford, no entanto, disse que não a denunciou.
‘Não posso ficar em silêncio’
Agora a artista está tomando medidas legais contra o Conselho, alegando quebra de contrato, discriminação, assédio, má conduta em cargos públicos, negligência, intimidação, difamação, conspiração e falsidade maliciosa.
Ao lançar a ação legal, Culf disse: “Minha consciência e crenças cristãs não me permitirão mentir sobre algo que acredito ser muito prejudicial. Devemos ficar em silêncio e permitir que o dano continue sem controle?”.
“Estamos vivendo numa cultura onde apenas expressar oposição à ideologia transgênero, mesmo que educadamente, pode levar você a ser denunciado à polícia. Estou ciente de que falar abertamente pode ser um ‘suicídio comercial’, mas não estou preparada para ficar em silêncio sobre essas questões e não quero que isso aconteça com mais ninguém”, disse.
‘Não podemos permitir essa tirania trans’
“Estou determinada a lutar por justiça e a falar sobre o que aconteceu comigo. Acredito que, provavelmente, há muitos outros artistas cristãos, e artistas de todas as esferas da vida, que foram tratados de forma semelhante e tiveram que sofrer em silêncio”, destacou Culf.
Andrea Williams, diretora executiva do Christian Legal Centre, que apoia o seu caso, disse: “Victoria Culf tem coragem de falar sobre a situação por causa do seu amor por Jesus e do seu amor pelo funcionário do museu e seu filho”.
A advogada explica que essa é uma tendência perturbadora na sociedade: “Quando uma pessoa é motivada por bondade e compaixão, ela é submetida a um castigo extremo, simplesmente por expressar a verdade cristã”.
“Permitir e encorajar uma criança a tomar bloqueadores da puberdade é prejudicial. Ser punido por expressar preocupação sobre isso nos mostra o quão difundido e tirânico o lobby trans se tornou”, continuou.
“Não podemos permitir que esta tirania trans na nossa cultura atropele crenças que são protegidas por lei, apoiadas por provas especializadas e que protegem verdadeiramente as crianças vulneráveis”, disse ainda a advogada.
Segundo Andrea Williams, a sanidade deve prevalecer. “O medo que os profissionais sentem de falar a verdade sobre isso deve acabar”, concluiu.