Sistema de Saúde do Reino Unido defende que homens trans amamentem bebês

Jornalista se revolta ao falar das ‘atrocidades’ cometidas em nome da ideologia de gênero: “Abuso infantil e fetiche doentio”.

Fonte: Guiame, com informações do Christian Post e The TelegraphAtualizado: segunda-feira, 26 de fevereiro de 2024 às 18:11
Fachada de hospital britânico. (Foto: Reprodução/Wikimedia Commons)
Fachada de hospital britânico. (Foto: Reprodução/Wikimedia Commons)

Numa carta aos ativistas LGBT, o Sistema Público de Saúde do Reino Unido afirmou que o leite produzido por mulheres trans (homens biológicos), após tomarem uma combinação de medicamentos, é equivalente ao leite materno. 

O fundo hospitalar, que administra o Royal Sussex County Hospital, o Worthing Hospital e o Royal Alexandra Children's Hospital, entre outros, também foi o primeiro na Grã-Bretanha a usar o termo “amamentação no peito” no lugar da amamentação, por considerar o termo “mais inclusivo”. 

O fundo criou o que chamou de “primeiras diretrizes clínicas e linguísticas da Grã-Bretanha para apoiar pessoas trans e não binárias que dão à luz”, em 2021, conforme lembra o The Telegraph.

“Cada vez que pensamos que a ideologia de gênero não pode tornar-se mais sombria e que não há mais espaço para esta imundície moral específica, encontramos algo revoltante”, opinou o jornalista e podcaster do Christian Post, Brandon M. Showalter.

Brandon compartilhou sobre o que ele considera “um abuso de crianças” — a amamentação no peito masculino — que o NHS Trust do Reino Unido defende ser “tão boa como o leite materno”. 

De acordo com autoridades de saúde britânicas, uma carta recentemente vazada do NHS Trust dos Hospitais da Universidade de Sussex sustenta que a substância produzida por homens trans-identificados, que afirmam ser mulheres após tomarem uma combinação de drogas e hormônios, é comparável àquela produzida por uma mãe após o nascimento de um bebê”, explicou o jornalista. 


Brandon M. Showalter. (Captura de tela: YouTube/The Christian Post)

‘Uma das formas mais horríveis de abuso infantil’

Segundo Brandon, as instituições médicas no topo de nações ocidentais, como a Inglaterra, estão promovendo uma das formas mais horríveis de abuso infantil e se entregando para o que ele chama de “fetiche doentio e perturbador”. 

“A secreção dos seios masculinos, repleta de hormônios sintéticos, que os bebês ingerem, não está nem remotamente no mesmo patamar que o leite materno da mãe”, reforça. 

“Em 2017, a edição queer do jornal alternativo de Seattle, The Stranger, publicou um ensaio pessoal para animar esta devassidão. Nele, o homem que tomou hormônios sexuais cruzados sintéticos ‘amamentou’ um bebê após receber conselhos de um ‘consultor de lactação queer’ e descreveu a experiência que teve”, lembrou. 

“O homem disse que ‘sentir o bebê sugando seus mamilos’ foi a coisa mais elétrica que alguém já fez com ele, multiplicado por 10”, continuou ao compartilhar o depoimento de um homem que fez uma declaração incabível. 

E o homem (que fez a transição de gênero para viver como mulher) disse ainda: “E sim, eu meio que gostei disso. Não me julgue”. 

“Escrevendo estas palavras, eu mal posso acreditar que, em Seattle, possamos ler sobre homens que ‘se safaram’ prostituindo um bebê como um acessório fetichista para alimentar seus desejos mais degradantes”, completou o jornalista. 

‘Estamos numa época de atrocidades horríveis’

“Em minha opinião, nada capta mais a insanidade da nossa época do que supostos ‘médicos especialistas’ que dizem que os bebês podem ser amamentados em peitos masculinos e que vão ingerir o mesmo leite materno que só as mulheres podem produzir”, disse Brandon.

“Jornalistas como eu já escreveram centenas, senão milhares de artigos sobre como a ideologia de gênero assediou o mundo, documentando os seus danos e dando voz às vítimas, e a cada dia que passa continuamos a perguntar-nos uns aos outros: “Isso é mesmo real?”, continuou. 

De acordo com Brandon, há poucos comentários de líderes cristãos sobre essas questões: “Parecem ter optado por não opinar sobre a forma como a sociedade está saturada de ideologia de gênero e tudo o que ela desencadeou”.

Ao concluir, o jornalista mencionou as recentes mutilações, como as adolescentes que têm seus seios saudáveis retirados, crianças de até 8 anos passando por tratamentos hormonais agressivos, entre outras ações desnecessárias dentro da medicina. 

“Estamos vivendo uma época de atrocidades horríveis contra os direitos humanos sancionadas pelo Estado, disfarçadas de progresso moral e inclusão. Até os bebês estão sendo vítimas deste desvio patológico e as nossas instituições consideram tudo normal. Não é normal e nunca será”, afirmou.

“Já é tempo de aqueles que promoveram essa ‘noção insana’ de que os humanos podem existir ontologicamente como algo diferente do seu sexo e, portanto, deveriam ter permissão para reivindicar ser do sexo oposto no domínio público, pensem bastante sobre o que permitiram que acontecesse”, finalizou.  

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