Professor demitido por ensinar que ‘cromossomos determinam o sexo’ voltará a lecionar

Alunos inspirados pela ideologia LGBT acusaram o professor de Biologia por “comentários discriminatórios sobre homossexuais e transgêneros”.

Fonte: Guiame, com informações do Christian PostAtualizado: sexta-feira, 23 de fevereiro de 2024 às 16:19
Johnson Varkey. (Captura de tela: Vídeo/Fox News)
Johnson Varkey. (Captura de tela: Vídeo/Fox News)

Uma faculdade do Texas foi obrigada a voltar atrás na decisão de demitir o professor de Biologia, Johnson Varkey, que ensinou aos alunos que “os cromossomos determinam o sexo das pessoas”. 

A definição tradicional sempre provou que, biologicamente, o sexo masculino possui dois cromossomos sexuais diferentes (XY) e o sexo feminino possui dois cromossomos sexuais iguais (XX). 

Mas, ao ensinar essa definição biológica aos alunos, conforme o Christian Post, o professor foi acusado de “pregação religiosa, comentários discriminatórios sobre homossexuais e transgêneros, retórica antiaborto e brincadeiras misóginas”.

Os alunos saíram da aula em oposição aos comentários do professor, fincados na ideologia de que o sexo é determinado pelos sentimentos de um indivíduo. Pouco depois, foi apresentada queixa contra ele, o que levou à sua demissão. 

‘Nunca falei das minhas crenças em sala de aula’

Na  queixa  apresentada pela Faculdade, em janeiro de 2023, Varkey insistiu que “nunca mencionou” as suas crenças religiosas em sala de aula. 

Embora sublinhando que a sua fé cristã o leva a “acreditar que Deus ordenou a função sexual para a procriação, que as crianças são uma dádiva de Deus e que, na ausência de uma razão convincente, não se deve fazer a esterilização”. 

“Eu nunca preguei sobre minhas crenças em sala de aula”, se defendeu ao esclarecer que a alegação de que ele fez uma “pregação religiosa” não tem fundamento algum. 

“A faculdade presumiu que eu estava pregando em vez de ensinar devido aos estereótipos negativos e discriminatórios sobre os cristãos”, continuou. 

A demissão de Varkey ocorreu num momento em que ativistas LGBT insistem que existem mais de dois gêneros e que um indivíduo pode pertencer a um gênero que não corresponde ao seu sexo biológico. 

Já os comentários sobre a esterelização, refletem o fato de os defensores LGBT se manifestarem a favor de permitir que indivíduos identificados como trans, incluindo menores, sejam submetidos a intervenções hormonais e cirúrgicas que podem incluir a remoção de partes saudáveis ​​do corpo que se alinham com o sexo biológico. 

Sobre o acordo judicial

O acordo alcançado nesta semana, conforme o Christian Post, permitirá que Varkey retorne às salas de aula no próximo semestre do ano acadêmico de 2024-2025.  

Em um  comunicado  publicado pelo escritório de advocacia First Liberty Institute, os advogados anunciaram que o professor adjunto do St. Philip's College, Johnson Varkey, foi reintegrado ao corpo de docentes. 

Em defesa do professor, o escritório apresentou uma  acusação de discriminação  junto à Comissão de Igualdade de Oportunidades de Emprego. 

Ficou provado que a Faculdade violou as cláusulas de livre exercício e liberdade de expressão da Primeira Emenda da Constituição dos EUA. 

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