Daciolo quer fiscalizar isenção de impostos para igrejas: “Tem que ajudar o próximo”

O presidenciável Cabo Daciolo falou ao Guiame sobre suas propostas de governo e as bandeiras que defende.

Fonte: Guiame, Luana NovaesAtualizado: sexta-feira, 5 de outubro de 2018 às 15:19

O candidato à presidência da República pelo Patriota, Cabo Daciolo, revelou quais são as bandeiras que defende em seu plano de governo e quais são as propostas que condena, em entrevista ao Guiame na Expo Cristã.

Daciolo se posicionou contra as mudanças na atual lei do aborto, esclareceu que não pretende aplicar impostos sobre as igrejas e declarou apoio a Israel. Ele também aproveitou a entrevista para fazer uma análise escatológica a respeito do fim dos tempos.

Confira abaixo os temas abordados:

Aborto

"As leis do aborto estão bem definidas dentro das leis federais. O que nós não vamos permitir que aconteça é que o plano que fizeram dentro do Supremo Tribunal Federal (STF) — o STF deve julgar, não legislar — é estabelecer que mulheres com mais de 3 meses de gestação possam abortar. Sou contra, não vai acontecer isso no nosso governo."

Taxação de igrejas

"Vai permanecer do jeito como está hoje. Mas quero falar para todos os líderes espirituais no nosso país: todo recurso que entra dentro da igreja é para ajudar o próximo. A Palavra de Deus mostra que as pessoas pegavam tudo o que tinham, colocavam nos pés dos apóstolos, eles distribuíam de acordo com a necessidade de cada um e não havia necessitados no meio do povo.

Infelizmente, existem os falsos profetas, aqueles que estão se enriquecendo e guardando dinheiro no seu bolso. A finalidade não é essa, é fazer algo verdadeiro para o próximo e cumprir o 'ide' de Deus.

Vai tudo continuar como está, mas nós vamos cobrar que [as igrejas] tenham projetos sociais, que façam algo para o próximo. Isso vai ser cobrado e fiscalizado. Eu quero estar nos projetos e ver o povo se beneficiando."

Israel

"Tudo o que acontece em Israel tem reflexo no mundo, isso é bíblico. Nós abraçamos Israel, caminhamos com Israel e acreditamos que verdadeiramente, assim como aconteceu com a embaixada dos Estados Unidos que foi transferida para Jerusalém, Jerusalém é a capital de Israel. Esse é nosso posicionamento.

Observem o que está acontecendo hoje em Israel. Nesse momento político tem coisas importantes a serem tratadas como saúde, educação, segurança, transporte, infraestrutura, economia. Tudo isso é muito importante, mas tudo isso é muito simples de resolver. Eles não fazem de forma proposital.

Eu quero falar sobre o que está acontecendo por trás de tudo. O povo tem que saber que a décima novilha nasceu. Estão esperando para ver se ela vai continuar vermelhinha. Por que Daciolo? Aquilo é para purificar o povo. Israel voltou a ser uma nação em 1948, após a segunda guerra mundial. De 1948 a 2018 se passaram 70 anos, que é um número importante para uma nação.

O judeu acredita que Jesus Cristo não é o Messias, estão à espera, para nós, do anticristo. Para que isso aconteça, eles têm que consturir o Terceiro Templo. O cenário interno do Templo já está todo pronto. Preste atenção no que está acontecendo, o cenário de guerra já está aí.

Hoje todo cristão pode pegar a Bíblia — infelizmente muitos têm vergonha de andar com ela — e tem liberdade para falar de Deus. Mas haverá um momento de perseguição, haverá um momento em que irão dizer: 'negue seu Deus ou você irá morrer'. Qual vai ser a sua posição?

Nós estamos aqui, mas tem muitos no monte, muitos de joelho dobrado em sua casa. Isso atrapalha as hostes malignas a provocarem o mal em nossa nação. Isso, no nosso governo, vai multiplicar. Haverá um avivamento daqui para o mundo. A maldade do mundo não vai vir para cá, mas o bem do Brasil vai para o resto do mundo."

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