Descoberta da NASA aponta o dia exato da crucificação de Jesus

Análises de relatos bíblicos e históricos que mencionam trevas durante a crucificação sugere que o fenômeno pode ter sido um sinal divino.

Fonte: Guiame, com informações do NY Post Atualizado: terça-feira, 22 de abril de 2025 às 15:35
As Escrituras cristãs relatam que a lua ficou vermelha como sangue após a crucificação de Jesus. (Foto: Pexels/Brayan Acajabón)
As Escrituras cristãs relatam que a lua ficou vermelha como sangue após a crucificação de Jesus. (Foto: Pexels/Brayan Acajabón)

Pesquisadores analisaram registros astronômicos e históricos para determinar se um eclipse lunar pode ter ocorrido no dia da crucificação de Jesus.

Modelos astronômicos da NASA indicam que um eclipse lunar teria tingido a lua de vermelho sobre Jerusalém em 3 de abril de 33 d.C., o que poderia ajudar a identificar a data exata da morte de Cristo.

A descoberta surpreendente da agência espacial pode dar credibilidade cósmica a um dos momentos mais dramáticos da Bíblia – a crucificação de Jesus Cristo – e o assustador espetáculo celeste que se seguiu.

"Do meio-dia até as três da tarde, trevas cobriram toda a terra", diz uma tradução de Mateus 27:45, um versículo do Evangelho que descreve o céu surreal enquanto Jesus estava pendurado na cruz.

A teoria do eclipse, inicialmente sugerida pelos pesquisadores da Universidade de Oxford Colin Humphreys e W. Graeme Waddington, ganhou popularidade no TikTok às vésperas da Sexta-feira Santa.

"Textos cristãos mencionam que a lua se tornou sangue após a crucificação de Jesus – possivelmente uma referência a um eclipse lunar, durante o qual a lua adquire um tom avermelhado", observou a NASA, acrescentando que sua tecnologia de rastreamento celeste identificou um antigo eclipse visível em Jerusalém logo após o pôr do sol.

Passagens proféticas

Para os crentes, trata-se de um impressionante reflexo de passagens proféticas da Bíblia. Uma tradução de Atos 2:20 afirma: "O sol se tornará em trevas, e a lua em sangue, antes da chegada do grande e glorioso dia do Senhor".

Essa passagem, pronunciada pelo apóstolo Pedro 50 dias após a crucificação, remete a uma profecia do Antigo Testamento sobre fogo e enxofre. Joel 2:28-31 adverte: "O sol se tornará em trevas, e a lua em sangue, antes da chegada do grande e temível dia do Senhor."

Enquanto alguns estudiosos interpretam esses versículos como uma profecia da segunda vinda, outros – como Humphreys e Waddington – sustentam que eles narram os fenômenos extraordinários ocorridos no dia da morte de Jesus.

A pesquisa deles destaca outro versículo impactante presente em antigos textos cristãos que não integram o cânon bíblico.

“Na sua crucificação, o sol escureceu; as estrelas apareceram e em todo o mundo as pessoas acenderam lâmpadas desde a sexta hora até a tarde; a lua apareceu como sangue”, relata uma passagem do Relatório de Pilatos – parte dos apócrifos do Novo Testamento.

Antigos textos cristãos

Humphreys e Waddington afirmam que essa evidência reforça a teoria de que o eclipse lunar observado corresponde ao registrado em antigos textos cristãos.

Eles afirmam que a declaração de Pedro – "o sol se converterá em trevas" – remete diretamente a Mateus 27:45, reforçando o relato bíblico sobre a escuridão que cobriu a terra por três horas.

Segundo eles, os dados da NASA contribuem para juntar as peças dessa teoria.

Embora Bíblia e ciência nem sempre coincidam, essa rara conexão leva tanto crentes quanto céticos a refletirem – especialmente na Sexta-feira Santa, quando os cristãos lembram a crucificação de Jesus.

A Sexta-feira Santa ocorre dois dias antes do Domingo de Páscoa, data definida pela primeira lua cheia após o início da primavera. Esse cálculo busca alinhar a celebração com a Páscoa judaica, período em que se acredita que Jesus foi crucificado.

Segundo os Evangelhos, Jesus ressuscitou no domingo após a Páscoa. Para manter essa tradição, os primeiros cristãos estabeleceram a Páscoa de forma que sua data estivesse conectada tanto à Bíblia quanto aos ciclos da lua.

Neste ano, uma revelação celestial da NASA despertou curiosidade: teriam os céus de Jerusalém narrado essa história desde o princípio?

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