Adriana Bernardo (@adrianammbernardo) é jornalista, escritora e idealizadora do grupo feminino cristão “Amigas de Deus”. Professora de Teologia e Aconselhamento. Casada com Bene Bernardo, é mãe de Raphael, Aline e Guilherme, e avó de Raquel, Daniel e Júli
Quem acompanha o cenário político brasileiro já começa a se familiarizar com expressões como “caça às bruxas” e “rabo preso”. Elas aparecem em matérias jornalísticas, editoriais, artigos e até em cartas oficiais entre autoridades.
Embora essas expressões populares sejam conhecidas, muitas vezes não compreendemos exatamente o que os políticos querem dizer com elas no contexto atual.
O fato é que elas ajudam a explicar comportamentos e disputas de poder, já que têm sido amplamente usadas para descrever situações de perseguição ou de omissão por conveniência.
O termo “caça às bruxas” tem origem histórica nas perseguições ocorridas entre os séculos 15 e 18, quando milhares de pessoas foram acusadas de bruxaria e punidas sem provas concretas.
No cenário político atual, esse termo é utilizado para denunciar perseguições ideológicas ou jurídicas contra indivíduos ou grupos. Um exemplo foi quando o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao criticar ações do Supremo Tribunal Federal (STF) do Brasil, afirmou que havia uma verdadeira “caça às bruxas” contra opositores políticos.
Quando esse tipo de comportamento é detectado, num tribunal, por exempplo, isso é totalmente errado, já que a justiça não pode ter lado. Ela deve ser técnica e aplicar a lei como prescreve os dispositivos legais.
Já a expressão “rabo preso” é usada para indicar que um político ou autoridade não age com independência porque está comprometido com situações ilícitas ou possui pendências judiciais.
Ela tem sido usada frequentemente, com referência a parlamentares que deixam de cumprir seu papel de fiscalizar ou enfrentar abusos do Judiciário por terem “rabo preso”, temendo retaliações ou a exposição de seus próprios processos.
Essas expressões ajudam a mostrar, de um jeito simples, como a política funciona nos bastidores. Elas facilitam para a população entender quando há perseguições injustas ou quando autoridades deixam de agir por medo ou interesse próprio.
No fim das contas, expressões como “caça às bruxas” e “rabo preso” simplificam situações complexas e ajudam o público a reconhecer dinâmicas de poder, cobrando mais transparência e coragem de seus representantes.
Adriana Bernardo (@adrianammbernardo) é jornalista, escritora e idealizadora do grupo feminino cristão “Amigas de Deus”. Professora de Teologia e Aconselhamento. Casada com Bene Bernardo, é mãe de Raphael, Aline e Guilherme, e avó de Raquel, Daniel e Júlia.
* O conteúdo do texto acima é de total responsabilidade do autor e não reflete necessariamente a opinião do Portal Guiame.
Leia o artigo anterior: Lei Magnitsky já puniu responsáveis por tortura e perseguição a cristãos
Sua avaliação é importante para entregarmos a melhor notícia
O Guiame utiliza cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência acordo com a nossa Politica de privacidade e, ao continuar navegando você concorda com essas condições