O Estado Islâmico (EI) tem perdido controle sobre os territórios que havia tomado no Iraque e na Síria diante do avanço de uma coalizão liderada pelos Estados Unidos, segundo informou uma fonte oficial norte-americana neste domingo (15) em Amã, capital da Jordânia.
A força do grupo terrorista "está diminuindo e, por isso, estão muito mais na defensiva", disse Brett McGurk, responsável pelo combate contra o EI na administração do presidente Barack Obama.
De acordo com McGurk, o califado do grupo terrorista “está encolhendo”, e a batalha ideológica se voltou contra os próprios extremistas, com o envolvimento de empresas como o Facebook e o YouTube, e governos como os da Jordânia, Malásia e Emirados Árabes.
“A cada tweet pró-EI, existem seis contra, denunciando as mentiras e a contra-informação”, disse o oficial.
No início do ano, autoridades norte-americanas anunciaram o desenvolvimento de operações cibernéticas contra o grupo, com o objetivo de evitar que os terroristas utilizem a internet e os meios de comunicação social para disseminar sua propaganda e inspirar possíveis membros.
O EI ainda tem controle sob as cidades de Mossul, no Iraque, e Raqqa, na Síria, locais onde Barack Obama decidiu reforçar o número de agentes especiais e operações militares nas próximas semanas.
Em resposta, os fundamentalistas intensificam os ataques para pressionar o governo iraquiano. Ao menos 47 policiais e recrutas morreram ontem em dois atentados no Iêmen, um deles reivindicado pelo EI, no porto de Mukalla, região leste do país.
Os terroristas também realizara ontem um ataque a uma refinaria de gás ao norte de Bagdá, capital do Iraque. Oito homens invadiram a refinaria de Taji (20 km ao norte de Bagdá) e detonaram um carro-bomba em uma das entradas da unidade, segundo o porta-voz do ministério do Interior, Saad Maan. Segundo o governo, o ataque deixou sete mortos e 22 feridos.