Filho de casal que se recusou a fazer bolo gay é ameaçado de estupro

"Nosso filho recebeu um telefonema ... no qual eles ameaçaram queimar a nossa casa e 'violá-lo' com uma garrafa de cerveja quebrada", disse Edie Delorme, confeiteira cristã e proprietária da 'Kern's Bake Shop'.

Fonte: Guiame, com informações do Christian PostAtualizado: quarta-feira, 9 de março de 2016 às 17:13
Topo de bolo exposto em um casamento entre pessoas do mesmo sexo. (Foto: Huffington Post)
Topo de bolo exposto em um casamento entre pessoas do mesmo sexo. (Foto: Huffington Post)

Os proprietários cristãos de uma padaria / confeitaria do Texas (EUA) que se recusaram a fazer um bolo para um casamento do gay no início deste ano, declararam que um ativista LGBT que estava chateado com sua decisão ameaçou queimar sua casa e estuprar ("violar") o seu filho com uma garrafa de cerveja quebrada.

Edie e David Delorme - os proprietários da 'Kern's Bake Shop', em Longview, Texas (EUA), optaram por suas convicções cristãs, em 17 de fevereiro, quando se recusaram a atender à encomenda de um bolo para o casamento de Ben Valencia e Luis Marmolejo.

Embora Edie tenha recepcionado bem o casal homossexual quando eles entraram na padaria, ao perguntarem sobre os seus bolos de casamento, o dono do estabelecimento foi sincero sobre os motivos que o levou a recusar a encomenda e até mesmo forneceu ao casal, uma lista de confeiteiros que fariam seu bolo de casamento desejado. Valencia entrou em contato com o jornal 'Longview News', para que sentiu-se "desumanizado" ao ter o seu pedido recusado pelo confeiteiro.

Após a notícia da recusa da padaria em atender à encomenda do bolo para o casamento gay, os Delorme receberam uma série de ameaças de ativistas LGBT, contra o seu estabelecimento e até mesmo sua família.

Muitos dos que se opõem à visão dos proprietários da 'Bake Shop' sobre o casamento gay postaram comentários difamatórios contra os Delorme e também sobre a confeitaria nas mídias sociais. Mas Edie disse ao 'The Blaze', que eles também receberam uma série de telefonemas desagradáveis ​​e chocantes desde, que se recusaram à atender a encomenda e o fato foi noticiado.

Edie Delorme explicou que os telefonemas desagradáveis ​que ​estavam sendo feitos para a padaria eram tantos que ela começou a colocar o seu filho de 17 anos de idade para atender o telefone, para que ela não fosse incomodado por ter que lidar com as ligações cheias de raiva. Porém um indivíduo ameaçou até mesmo seu filho e também ameaçou incendiar a residência da família.

"Nosso filho recebeu um telefonema ... no qual eles ameaçaram queimar a nossa casa e violá-lo com uma garrafa de cerveja quebrada", disse Delorme. "Isso foi provavelmente o pior".

Embora a pessoa que deu o telefonema tenha ameaçado diretamente o filho dos Delorme apenas por telefone, uma ameaça de incendiar a casa do Delorme equivale a uma ameaça contra toda a família, incluindo a sua filha de 8 anos de idade.

Enquanto os Delorme continuam a receber telefonemas ameaçadores, sua filha foi enviada para ficar com parentes, para sua própria segurança.

Em uma entrevista, concedida ao 'The Blaze', Delorme defendeu que ela e seu marido estavam seguindo suas convicções cristãs, ao recusarem-se a fazer o bolo para a cerimônia entre casais do mesmo sexo.

"Esse bolo é usado para comemorar uma união. Nós apenas não sentimos que nós deveríamos participar da celebração dessa união, porque é uma violação da nossa fé", disse Delorme.

O incidente com o Delorme não é a primeira vez que ativistas LGBT ameaçaram incendiar bens pertencentes aos empresários cristãos que preferem se destacam por suas convicções religiosas com relação à prestação de serviços para casamentos entre pessoas do mesmo sexo.

Em março do ano passado, os proprietários cristãos da Pizzaria 'Memories', em Walkerton, Indiana, acabaram sendo ameaçados, após responderem à pergunta de um repórter local, dizendo que não iria atender à festa de um casamento gay se eles fossem solicitados para isso.

Após a entrevista televisionada com os proprietários da pizzaria, Cristal e Kevin O'Connor, uma treinadora de golfe escola secundária local chamada Jess Dooley postou no Twitter, sua indignação com os donos da pizzaria.

"Quem quer ir a Walkerton, (Indiana) para incendiar a #memoriespizza comigo?", twittou Dooley, que depois teve sua conta excluída. "Concordo com #FreedomofReligionBill?'. Esse é um estilo de vida que escolheram, ignorantes".

Pouco depois que publicou o tweet, Dooley foi suspensa indefinidamente de seu cargo de treinadora na Concord High School, em Elkhart, Indiana, e também suspensa do cargo de assistente de seu professor, em Concord Intermediate School. Dooley acabou sendo demitida de ambas as posições semanas mais tarde.

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