Um distrito escolar no estado de Washington, Estados Unidos, está enfrentando críticas depois que uma professora de uma de suas escolas primárias leu um livro para os alunos, promovendo a defesa dos transgêneros.
O livro lido por Jennifer Miller, professora do primeiro ano da Geneva Elementary School em Bellingham, ao norte de Seattle, foi “I am Jazz”. A coautora é a ativista LGBT, Jessica Herthel, que tem chamado a atenção das pessoas através do reality show que conta sua história de transição de gênero.
Identificado por “Jazz Jennings”, o menino conta sobre suas experiências de vida e mostra como se tornou um “porta-voz dos transkids” em vários países do mundo.
Indignação dos pais
Através de um e-mail enviado em 16 de fevereiro para Miller, um pai preocupado perguntou: “Você leu este livro para alunos da 1ª série hoje?” E Miller respondeu afirmativamente. “Sim, eu li este livro. Como distrito, estamos trabalhando duro para apoiar todos os membros de nossa comunidade escolar e promover a inclusão por meio da compreensão e da compaixão”, disse ela.
Kara Zupkus, porta-voz da Young America's Foundation, disse em entrevista ao The Christian Post que o pai preocupado entrou em contato com a fundação na mesma semana. “Ele estava muito muito zangado e frustrado por não ter ouvido nada do conselho escolar e por suas preocupações não estarem sendo abordadas”, disse Kara.
Como ninguém deu um retorno adequado a esse pai sobre sua preocupação de expor as crianças pequenas ao “I am Jazz”, ele acabou tirando o filho da classe dessa professora, explicou a porta-voz.
“Quando o pai entrou em contato com o presidente do conselho escolar, ele apenas deu uma resposta padrão, do tipo ‘Recebemos seu e-mail, obrigado por sua pergunta'. Na verdade, ele nunca retorna aos e-mails dos pais”, acrescentou Kara.
A Young America's Foundation decidiu investigar o presidente do conselho e descobriu que ele possui uma loja de brinquedos sexuais chamada “Wink Wink”. Kara explicou que o pai também entrou em contato com Greg Baker, que é superintendente das escolas públicas de Bellingham.
Quando Baker pediu para falar sobre o assunto por telefone em vez de e-mail, os pais concordaram, desde que pudessem gravar a conversa. Como Baker negou a gravação, a conversa nunca aconteceu.
A triste realidade
O fato de alunos da primeira série terem sido expostos a um livro promovendo a defesa de direitos LGBT é um exemplo do "triste estado da educação pública", disse Kara. Ela enfatizou ainda que “não podemos permitir que coisas assim continuem acontecendo em nossas escolas públicas”.
“É uma loucura. Eles estão realmente promovendo uma agenda esquerdista sem desculpas. E os pais precisam responsabilizar os membros do conselho escolar. Eles precisam responsabilizar seus professores, o superintendente, todos precisam ser responsabilizados. Quando se trata de crianças tão novas, dependemos das atitudes dos pais”, continuou.
O The Christian Post entrou em contato com as Escolas Públicas de Bellingham para ouvir a outra versão dos fatos, mas não houve nenhuma resposta. As Escolas Públicas de Bellingham não são o primeiro distrito escolar a atrair a ira de pais indignados por exporem seus filhos ao “I am Jazz”.
Em 2015, uma escola primária no Maine enfrentou críticas depois que o orientador também leu o livro em voz alta para os alunos da primeira série. O “I am Jazz” é apenas um dos vários livros infantis elaborados para expor as crianças à defesa LGBT e à ideologia progressista em geral.