A pedido de Bolsonaro, advogado-geral da União faz oração pelo Brasil na porta do Alvorada

Multidão que esperava pela saída do presidente na porta do Palácio da Alvorada participou da oração feita por André Mendonça.

Fonte: Guiame, com informações do EstadãoAtualizado: quinta-feira, 14 de novembro de 2019 às 12:21
Momento da oração, feita por André Mendonça na porta do Alvorada. (Foto: Reprodução/Facebook)
Momento da oração, feita por André Mendonça na porta do Alvorada. (Foto: Reprodução/Facebook)

O presidente Jair Bolsonaro apresentou o advogado-geral da União, André Mendonça, como pastor ao público que o aguardava na saída do Palácio da Alvorada na manhã desta quarta-feira (13).

“Ele vai fazer uma oração pelo nosso Brasil e por todos nós, tá ok?”, avisou o presidente, momentos após ter perguntando se havia algum evangélico entre as pessoas que o aplaudiam na grade.

“Obrigado pela missão que vocês me deram, por estar aqui. A gente vai fazer o possível com essa equipe maravilhosa”, disse Bolsonaro, que, além de Mendonça, também estava acompanhado por Roberto Campos, presidente do Banco Central, e Paulo Guedes, ministro da Economia.

Durante a oração, Mendonça, que é pastor da Igreja Presbiteriana, agradeceu pela vida, pelo País e “por essas mulheres”, em referência ao público majoritariamente feminino na saída do Alvorada. Assista em vídeo abaixo:

“Que o senhor traga justiça, paz e prosperidade. Em nome de Jesus”, finalizou o advogado-geral da União.

Em 10 de julho, após o Supremo Tribunal Federal ter equiparado a discriminação com base em orientação sexual e identidade de gênero ao crime de racismo, Bolsonaro afirmou que indicaria para a Corte um novo ministro “terrivelmente evangélico”. Cinco dias depois, ele usou o mesmo termo para referir-se a André Mendonça, durante evento na Câmara dos Deputados.

Dentre as pautas já defendidas por Mendonça, estão a realização de operações policiais em universidades públicas, a prisão após condenação em segunda instância e uma apuração sobre o depoimento do porteiro nas investigações da execução de Marielle Franco. É dele também o estudo de um projeto que visa posicionamento mais incisivo do governo contra a suposta “ideologia de gênero” nas escolas.

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