O programa de TV holandês “Gewoon Bloot” (“Simplesmente Nu”, em português), exibiu adultos transgêneros nus para crianças de 10 a 12 anos e permitiu que elas fizessem perguntas sobre a transição de gênero realizadas neles.
A exposição absurda — que mostrou inclusive a mutilação realizada através de procedimentos médicos — viralizou nas redes sociais gerando duras críticas a essa doutrinação infantil e tentativa de normalizar a ideologia LGBT.
O apresentador do programa que também é comediante e ator holandês, Edson da Graça, apresentou os transgêneros com entusiamo: “Hoje nossos convidados são transgêneros e eles vão tirar as roupas para aprendermos mais a seu respeito”, disse ao deixar as crianças livres para que perguntassem o que quisessem sobre seus corpos.
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Transgêneros falam abertamente sobre cirurgias
Um dos transgêneros (biologicamente mulher) começou dizendo: “Esse sentimento pode ser simplesmente um sentimento, mas você também pode fazer algo a respeito. Eu, por exemplo, fiz uma cirurgia”.
Outra mulher biológica lamentou por “ainda ter uma vulva abaixo de sua cueca” e disse não se sentir bem com a sua genitália: “Por isso uso um enchimento embaixo da minha cueca”.
Um homem biológico explicou como fez a vaginoplastia — cirurgia de redesignação sexual onde o pênis é retirado e há uma tentativa de se construir um órgão genital feminino.
Reação das crianças
Uma das meninas presentes disse que a princípio achou estranho, mas que depois achou normal. Um menino que aparentemente já estava de “cabeça feita” ao ver os transgêneros, disse: “Parece realmente normal”.
O apresentador fez questão de destacar: “Não há apenas macho e fêmea, existe todo um espectro de gêneros além de homem e mulher”.
Depois disso, ele perguntou aos transgêneros como eles se sentiram depois da cirurgia e uma das respostas girou em torno da palavra “euforia”.
“Vocês conhecem a palavra ‘eufórico’?”, perguntou o trans que é uma mulher biológica. Quando uma menina respondeu “não”, ele deu sua explicação na tentativa de convencê-la de sua satisfação: “Eu fiquei eufórico, extremamente feliz. Eu acordei e vi que meus seios foram removidos e era assim que eu sempre quis aparentar”, disse ao colocar a mão sobre seu peito mutilado.
Além disso, afirmou que agora seu exterior reflete a forma como se sente por dentro e disse se sentir “em extase”. Ela não citou nada sobre continuar tendo um útero, ovários e todos os órgãos femininos que compõem uma mulher.
Ressignificação de palavras e sentimentos
Ao ouvir as palavras “euforia, satisfação e extase”, uma criança perguntou: “Te fez sentir como se voasse?” e o transgênero respondeu: “Sim”.
E o apresentador fez questão de completar: “Você sente apenas felicidade intensa”. Nenhum outro comentário foi feito sobre depressão, angústia, problemas ósseos, entre outras doenças e questões que acompanham o tratamento hormonal para mudança de gênero.
Críticas ao programa
Em 2021, o programa fez uma exposição de adultos nus em frente às crianças e as imagens voltaram às redes sociais com muitas críticas e acusações.
De acordo com o Daily Wire, o parlamentar holandês Tunahan Kuzu discordou do programa que argumenta que a exposição serve para tirar dúvidas das crianças sobre sexo. “Esse conceito é ridículo”, disse ao exigir um boicote. O político conservador Thierry Baudet disse que o programa estava “promovendo a pedofilia”.
Os produtores se defenderam dizendo que a série “foi produzida com muito cuidado” e que tem como objetivo “educar as crianças” sobre o corpo humano para que não haja dúvidas sobre sexo.
Os críticos, por sua vez, o classificaram como “nojento” e o partido conservador SGP questionou ao parlamento sobre o motivo do programa ainda estar sendo exibido e seguindo adiante.
A emissora pública tentou se defender através de um comunicado e colocou a responsabilidade nas costas das crianças e dos pais: “As crianças sabiam exatamente o que ia acontecer e podiam dizer como se sentiam durante o programa. Já esperávamos um pouco de tumulto. Nem todo mundo vai concordar que isso é para crianças e tudo bem. Cabe aos pais decidir se os filhos podem assistir”.