“É uma batalha espiritual”, diz nadadora que luta contra trans em competições femininas

Riley Gaines Barker se tornou ativista para defender os direitos das mulheres em competições femininas e disse que foi despertada espiritualmente.

Fonte: Guiame, com informações do Christian PostAtualizado: quarta-feira, 19 de julho de 2023 às 14:58
Riley Gaines Barker. (Foto: Captura de tela/YouTube Cornerstone Chapel Leesburg, VA)
Riley Gaines Barker. (Foto: Captura de tela/YouTube Cornerstone Chapel Leesburg, VA)

A nadadora Riley Gaines Barker, que se tornou ativista, disse que recentemente experimentou um despertar espiritual que fortaleceu sua fé e a encorajou no que ela chama de “a luta” para proibir os homens de competir em esportes femininos. 

Durante uma conversa com com o pastor Gary Hamrick, da Cornerstone Chapel, em Leesburg, Virgínia (EUA), no dia em 9 de julho, ela explicou que se posicionou contra as leis que permitem que homens que se identificam como mulheres compitam em esportes femininos.

“Eu vi tão evidentemente como Deus se move através das pessoas e como Ele tem Sua mão sobre mim nesta situação, nesta luta. Eu sempre fui espiritual. Mas no ano passado, eu realmente fui despertada para isso”, disse Barker.

‘É uma batalha espiritual’

A atleta também comentou que consegue perceber que a sua oposição funciona e se move através das pessoas de maneiras diferentes: “Acho que todos podemos concordar que esta é uma batalha espiritual. Não é só o certo contra o errado, o bom contra mau, mas é a moral contra o mal”.  

Barker teve que competir com uma “mulher trans”, ou seja, um homem biológico que se identifica como Will Thomas e que defende a ideologia trans, dizendo que as mulheres são transfóbicas por achar injusto que ele participe das competições femininas. 

Constrangimentos e injustiças

Barker conta que empatou com Thomas em 5º lugar numa corrida de estilo livre no campeonato da NCAA, em março de 2022.

“Sabíamos que estaríamos competindo contra Thomas, um homem de 22 anos, mas não sabíamos que ele entraria em nosso vestiário expondo totalmente suas partes masculinas”, disse ao comentar sobre o constrangimento das mulheres serem obrigadas a se despir também na frente dele.

Sobre o empate, Barker revelou que por haver apenas um troféu, foi Lia Thomas que o recebeu, já que alegaram precisar dele para as fotos do transgênero. 

“Desculpe, Riley, você pode posar com este troféu, mas depois terá que devolvê-lo, pois Lia o levará para casa”, essas foram as palavras ouvidas pela nadadora que também venceu na competição, mas teve que ir para casa de mãos vazias. 

“Eles vão te chamar de tudo — transfóbico, homofóbico, racista”

“E então, foi isso que me colocou nesta posição de não estar mais disposta a mentir porque é isso o que eles estão nos pedindo. Pedem para sorrirmos e depois nos afastam para permitir que esses homens subam em nossos pódios, levando nossas bolsas de estudo, nossas oportunidades e nossos títulos”, enfatizou Barker. 

A nadadora lamentou por não se lembrar de alguém, como um técnico ou oficial, defendendo e protegendo as mulheres nesse tipo de situação: “Isso nunca aconteceu”. 

“Quando percebi que não estávamos tendo essa proteção, foi como um tapa na cara. Se nós, como mulheres, não estamos dispostas a nos defender, como podemos esperar que alguém nos defenda?”, refletiu.

Barker continua reforçando que é “muito injusto forçá-las a competir contra homens que se identificam como mulheres”.

“Isso está acontecendo continuamente. E se falarmos, somos imediatamente rotuladas com algum nome. Eles vão te chamar de tudo — transfóbico, homofóbico, racista, supremacista branco, terrorista. Eles vão jogar essa carga em você, esperando o silêncio como resposta”, continuou.  

Buscando conforto na palavra de Deus

“Meu versículo favorito da Bíblia é Romanos 8.18 — ‘Considero que os nossos sofrimentos atuais não podem ser comparados com a glória que em nós será revelada’. Eu sempre relacionava esse versículo com a natação. Meu sofrimento eram os treinos. Mas quando eu vencia, tudo valia a pena”, compartilhou.

“E, claro, isso também se aplica à minha vida espiritual. Mas agora, notei que o mesmo versículo é tão aplicável ao que estou vivendo, a essa luta”, relacionou.

“O sofrimento é a reação, como um pedágio emocional. Quero dizer, há muito sofrimento no que faço agora. Mas vale muito a pena quando você entende o que está em jogo e quando você entende pelo que está lutando”, disse.

“Luto pela próxima geração. Sei que as pessoas que vieram antes de mim também lutaram e as atuais atletas femininas estão efetivamente sendo silenciadas por defenderem a verdade”, concluiu. 

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