Nadadora transgênero quebra recordes femininos e causa polêmica

Lia Thomas, de 22 anos, da Universidade da Pensilvânia, bateu todos os recordes em competições recentes.

Fonte: Guiame, com informações do Daily Mail e NY TimesAtualizado: sexta-feira, 10 de dezembro de 2021 às 15:16
Lia Thomas quebrou ainda mais recordes durante um encontro no fim de semana. (Foto: Twitter / @PennSwimDive)
Lia Thomas quebrou ainda mais recordes durante um encontro no fim de semana. (Foto: Twitter / @PennSwimDive)

A nadadora transgênero da Universidade da Pensilvânia (UPenn) Lia Thomas passou três anos na escola da Ivy League nadando como homem. Atualmente vem quebrando recordes em competições femininas, o que tem criado atrito crescente dentro da equipe.

Uma nadadora da Penn que disse temer por sua habilidade de encontrar um emprego depois de se formar na faculdade por compartilhar sua opinião honesta sobre a colega de equipe transgênero. Por esse motivo, seu direito ao anonimato para falar do tema tem sido garantido em entrevistas.

“Quase todo mundo individualmente falou com nossos treinadores sobre não gostar disso. Nosso treinador [Mike Schnur] realmente gosta de vencer. Ele é como a maioria dos treinadores. Acho que secretamente todo mundo sabe que é a coisa errada a se fazer”, disse a nadadora da UPenn durante uma entrevista.

Quebra de recordes

A última rodada de destruição de recordes de natação de Thomas aconteceu em um encontro de três dias em Akron, Ohio, onde numerosos recordes de piscinas, competições e programas não foram apenas destruídos, mas baixados a um ponto onde talvez nunca sejam quebrados por mulheres.

Na sexta-feira, o recorde de estilo livre da Ivy League 500 foi quebrado. No sábado, Thomas estabeleceu o melhor tempo do país nos 200 nado livre, o que também destruiu os recordes do programa Penn.

O ano de 2021 trouxe uma grande mudança para a equipe feminina de natação da Penn em comparação com o programa em 2019 e no início de 2020, antes que Covid causasse o encerramento do programa para a temporada de 2020.

Os membros da equipe foram alertados pela primeira vez sobre a mudança iminente em 2019 quando Thomas, que era o segundo time da All-Ivy League como homem durante a temporada 2018-19, anunciou que passaria pela transição que o permitiria competir como uma mulher sob a política de transgêneros da NCAA, a liga americana de futebol.

‘Exclusão de mulheres’

Crítica da participação de atletas trans competindo em esportes femininos, a ex-jogadora de vôlei da Seleção Brasileira, Ana Paula Henkel, tem feito sistemáticas manifestações a respeito.

"Enquanto as mulheres não quebrarem a espiral de silêncio, essa insanidade não cessará. Transexuais competindo no esporte feminino não é 'inclusão'. É EXCLUSÃO de meninas e mulheres. E onde estão os defensores do sexo feminino? O pedágio ideológico comeu a sua língua?", tuitou na última quinta-feira (9).

Ana Paula também tem divulgado pesquisas sobre o tema, como a publicada pela Breibart: "Relatório de um estudo no Reino Unido sobre a participação de transexuais no esporte determinou que os homens que se identificam como mulheres mantêm vantagens fisiológicas mesmo que suprimam os níveis de testosterona."

“Para surpresa de ninguém”, disse a ex-atleta sobre o relatório.

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