Google descarta patrocínio a show de drag queen após petição de funcionários cristãos

A empresa se justificou dizendo que o evento não havia sido totalmente avaliado.

Fonte: Guiame, com informações da FaithwareAtualizado: sexta-feira, 30 de junho de 2023 às 11:56
Google cancela show com drag queen. (Foto representativa: Yandex)
Google cancela show com drag queen. (Foto representativa: Yandex)

O Google removeu um show drag queen de uma programação em São Francisco depois que centenas de funcionários, entre eles vários cristãos, assinaram uma petição condenando a apresentação como uma “afronta direta às crenças e sensibilidades religiosas” de quem segue o cristianismo.

O artista drag, Joshua Grannell, que atende pelo nome artístico de “Peaches Christ” foi apontado pelas suas performances que sexualiza e denigre o cristianismo. Seu “trabalho” foi classificado como “provocativo e inflamatório”, de acordo com a CNBC.

Inicialmente, o Google descreveu o evento que encerraria o mês do Orgulho LGBT como “incrível”, mas o memorando interno, porém, foi rescindido depois que a petição começou a circular.

Google tenta se justificar

O Google, depois, tentou se defender alegando que o evento nunca foi totalmente avaliado pela empresa e afirmou que esse foi o motivo da desistência do patrocínio.

Conforme a Faithwire, o Google enviou um e-mail para a CNBC através de um porta-voz, dizendo o seguinte: “Há muito tempo temos orgulho de celebrar e apoiar a comunidade LGBTQ+. Nossas celebrações têm apresentado regularmente artistas drag por muitos anos, incluindo vários este ano. Mas, este evento específico foi agendado e compartilhado por uma equipe sem passar por nosso processo de eventos padrão”.

Essa mudança repentina do Google ocorre quando novos dados de pesquisa mostram que os americanos “não gostam muito de empresas que adotam e promovem temas LGBT” e que isso tem sido um esteio para muitas empresas no mês de junho.

A pesquisa, realizada pela Convenção dos Estados e pelo Trafalgar Group, constatou que a maioria dos americanos (62%) acredita que as empresas devem permanecer neutras em questões culturais, como orientação sexual e identidade de gênero.

Apenas 24% dos entrevistados disseram que as empresas deveriam avaliar essas questões. A realidade é que “os americanos estão fartos disso”, conforme justificou o presidente da Convenção, Mark Meckler.

‘Algumas empresas perderam bilhões ao apoiar o movimento LGBT’

No final de maio, como informou a CBN News, a Target perdeu quase US$ 10 bilhões (equivalente a quase 50 bilhões de reais) em receita ao se envolver nessa “tempestade cultural” por causa de seus produtos com tema LGBT, que foram exibidos com destaque em seções dedicadas das lojas de varejo.

A controvérsia da Target veio logo após a situação da Bud Light, quando a marca de propriedade da Anheuser-Busch InBev perdeu pelo menos US$ 5 bilhões por causa de um vídeo patrocinado com a celebridade transgênero Dylan Mulvaney.

‘Agenda ativista LGBT e sentimento anticristão’

Becket Cook, ex-homossexual e designer de moda de Hollywood, disse à CBN News que o abraço cultural forçado das identidades LGBT faz parte de uma agenda ativista.

“Estamos inundados com programas de TV, filmes e mídia social. Os anos 90 foram a década em que realmente decolou com 'Will and Grace', com 'Sex in the City' que tinha personagens gays. Depois de décadas disso acontecendo e sendo inundado por isso, não é de admirar que a ideologia LGBT tenha sido completamente normalizada na cultura”, explicou Cook.

Ele relacionou ainda o “sentimento anticristão” que se destaca na atualidade: “Uma maneira de atingir os cristãos é subverter o projeto original de Deus entre homens e mulheres. É quase como uma vingança”.

“Eles dizem: vamos transgredir o máximo que pudermos, porque odiamos os cristãos. Nós odiamos Deus”, concluiu ao destacar que os seguidores da ideologia transgênero querem ser transgressores e subversivos o máximo que puderem. “O movimento trans entre as crianças é a versão mais extrema disso”, finalizou.

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