O líder ditador norte-coreano, Kim Jong Un, defendeu o fortalecimento da Marinha ao destacar que as águas do país enfrentam o “perigo de uma guerra nuclear”.
De acordo com a Revista Exame, ele criticou a crescente cooperação entre os “chefes de gangues” dos Estados Unidos, Coreia do Sul e Japão”, que organizam exercícios navais em conjunto.
Kim visitou no domingo (27) o comando naval do país, conforme informou a agência estatal KCNA, acusando Washington de estar “mais frenético do que nunca” ao conduzir exercícios navais conjuntos em águas próximas à Península Coreana, incluindo o envio de recursos nucleares estratégicos.
‘Perigo de uma guerra nuclear’
“Devido aos movimentos de confronto imprudentes dos Estados Unidos e de outras forças hostis, as águas ao longo da Península Coreana se tornaram o maior ponto de concentração mundial de equipamento de guerra. As águas mais instáveis com o perigo de uma guerra nuclear”, disse o ditador à agência estatal.
“Alcançar o sucesso no rápido desenvolvimento da força naval tornou-se uma questão muito urgente diante das recentes tentativas de agressão dos inimigos”, acrescentou.
‘Potência nuclear irreversível’
Estados Unidos, Coreia do Sul e Japão realizaram exercícios navais conjuntos nesta terça-feira (29) para contra-atacar a crescente ameaça nuclear e de mísseis de Pyongyang.
A Coreia do Norte executou um número recorde de testes de armas desde o início do ano. Kim declarou o país como uma “potência nuclear irreversível”.
Vale lembrar que, em 2022, Kim lançou um míssil potente com capacidade para atingir os EUA. O Guiame divulgou na ocasião que, em cinco anos, foi a primeira vez que um míssil com capacidade nuclear desse tamanho foi lançado.
Enquanto isso, as autoridades norte-americanas, sul-coreanas e japonesas alertaram que o lançamento levaria à retomada dos testes de armas de longo alcance e bombas nucleares.
Ainda em 2022, a Coreia do Norte ameaçou a comunidade internacional dizendo ter a “força nuclear mais potente do mundo”.
O que a Bíblia diz sobre as guerras?
Conforme Daniel 8.19, quando as nações lutam umas contra as outras apontam para o “tempo do fim” e conforme Jesus no Sermão do Monte, em Mateus 24, esse tempo seria marcado por vários sinais, entre eles, “guerras e rumores de guerras”.
Há especialistas que consideram a possibilidade de uma Terceira Guerra Mundial, até mesmo a nível nuclear, mas alguns pastores descartam essa hipótese dizendo que não é isso o que a Bíblia afirma.
O pastor e teólogo Augustus Nicodemus, por exemplo, disse que “o mundo não vai acabar numa guerra nuclear”. Ele enfatizou esse pensamento através das palavras de Jesus: “Ainda não é o fim”, em Mateus 24.
“As guerras são necessárias para mostrar a nossa impotência de resolver os problemas. O homem não consegue viver em paz há mais de dois mil anos”, disse ao sublinhar que nunca houve um ano sequer sem “uma nação brigando com a outra em alguma parte desse planeta”.
“Quando eu olho para as guerras, meu coração se entristece, eu fico temeroso, mas eu sei que ainda não é o fim. Isso só prova que Jesus falou a verdade e isso mostra o quanto precisamos que Ele venha para instalar a paz verdadeira”, disse.
Nicodemus lembra que a humanidade ainda verá muitas calamidades, fomes, catástrofes naturais, terremotos e pestes. “Ele disse que tudo isso aconteceria em vários lugares e assim tem acontecido”, concluiu o pastor ao citar Jesus.