Após ser votado na Câmara e também aprovado pela Comissão Especial do Impeachment, o relatório favorável à admissibilidade do afastamento da presidente Dilma Rousseff será votado nesta quarta-feira (11). A sessão terá um andamento parecido com a sessão do dia 17 de abril.
Para aprovação do relatório, de autoria do senador Antonio Anastasia (PSDB-MG), é necessário que a maioria simples - metade mais um - esteja presente, ou seja 41 dos 81 senadores. O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), só votaria em caso de empate.
Regras
Conforme o presidente do Senado informou, os microfones serão desligados assim que o tempo de 15 minutos - reservados a cada senador inscrito para se pronunciar - estiver esgotado. Quando estiverem restando dois minutos, um alerta será dado.
A sessão foi dividida em três blocos: De manhã, das 9h às 12h; à tarde, das 13h às 18h; e à noite, de 19h em diante.
Apesar do cronograma anunciado com antecedência por Renan Calheiros, a sessão teve início com um atraso de pouco mais de uma hora.
"Susto"
Na última segunda-feira (9), o presidente interino da Câmara, Waldir Maranhão anulou a votação do dia 17 de abril - que aprovou a admissibilidade do impeachment.
Porém, ainda na madrugada para o dia seguinte, Waldir voltou atrás em sua decisão. As duas decisões seguidas geraram tumulto e até mesmo pedido de afastamento do novo presidente da Câmara.