A nova primeira-ministra britânica, Liz Truss declarou estar disposta a transferir embaixada de Tel Aviv para Jerusalém e que apoio do Reino Unido a Israel permanecerá.
Substituta de Boris Johnson, Truss também confirmou seu compromisso com a luta contra o antissemitismo e o apoio a Israel.
Em agosto, a atual premiê deu entrevista ao Jewish Chronicle, com sede em Londres, enfatizando que não há maior amigo do Reino Unido do que Israel.
Ela chegou a sugerir durante a campanha dentro de seu partido que estaria aberta à transferência da embaixada britânica de Tel Aviv para Jerusalém, como os Estados Unidos fizeram no governo de Donald Trump.
Estado judeu
Truss falou ainda de suas relações próximas com o Estado judeu.
"Eu tinha muitos amigos judeus na escola", disse Truss, na época presidente da Universidade de Oxford Liberal Democrats, um partido de esquerda popular entre os judeus britânicos.
"Um amigo meu se mudou para Tel Aviv. Eu o vi recentemente quando estava em uma visita oficial."
Truss começou sua carreira na companhia petrolífera Shell, onde trabalhou sob as ordens de um judeu ortodoxo, lembra. Ele foi "o melhor chefe que já tive e foi uma grande influência para mim", acrescentou.
Ela alegou ter percebido que seu ex-chefe estava modelando os valores defendidos por seu partido político conservador. "A comunidade judaica britânica está incrivelmente orgulhosa deste país e os conservadores também."
Antissemitismo
Ao falar sobre uma pesquisa do Jewish Chronicle que aponta um aumento acentuado nos incidentes antissemitas nas escolas britânicas, Truss disse: "Quero ver o flagelo do antissemitismo erradicado. Isso significa expulsá-lo de nossa cultura, começando pelas escolas".
A premiê britânica também disse que " não pode permitir que o Irã adquira armas nucleares".
Enquanto servia como secretária de Relações Exteriores do Reino Unido, Truss desafiou o banimento de Israel das Nações Unidas, garantindo o voto da Grã-Bretanha com Israel.