Um pastor americano está fornecendo suprimentos médicos à Ucrânia, para ajudar os militares e civis feridos na guerra contra as forças russas.
Bill Devlin, um veterano da Guerra do Vietnã e evangelista da Infinity Bible Church em Nova York, viajou para a Ucrânia neste sábado (12). Trabalhando com o Exército e as Forças de Defesa Civil ucranianas, o pastor está trazendo kits de trauma de combate dos Estados Unidos e da Alemanha.
Os kits de trauma incluem torniquetes para estancar sangramento e Quikclot, um medicamento que permite a coagulação rápida em ferida de tiro ou de estilhaços. Segundo Bill, esses materiais “podem salvar vidas".
Contando com a ajuda de uma equipe formada por outros três veteranos, o líder disse que já levou um carregamento “com comida, suprimentos médicos e roupas” de ônibus, da Polônia para a Ucrânia.
Além de fornecer suprimentos médicos que salvam vidas durante o conflito, Bill afirmou que também está na Ucrânia para cumprir seu papel como pastor, “fornecendo apoio espiritual, emocional e psicológico. E também para orar com as pessoas, compartilhar o amor de Deus e dar-lhes esperança”.
Antes de viajar para a cidade de Lviv, o pastor Bill ficou em uma base militar no oeste da Ucrânia, que já foi bombardeada pelas forças russas. Apesar do alto risco que corre, o cristão está firme em seu compromisso de servir o país atacado.
“Nossa segurança não é uma preocupação para nós. Estamos mais preocupados em ajudar o povo ucraniano, as Forças de Defesa Civil e também o Exército ucraniano”, declarou ele.
O veterano também pretende oferecer treinamento de autodefesa para a população local. “Os civis precisam saber como defender melhor suas cidades, vilas e aldeias”, disse Bill em entrevista à CBS News.
O pastor está incentivando os cristãos nos EUA e em todo o mundo a contribuir com os suprimentos de socorro à Ucrânia, através da arrecadação da ONG Widow and Orphans, em que é CEO voluntário.
Não é a primeira vez que Bill Devlin serve em uma zona de guerra. Em 2016, ele doou US$ 4.000 para fornecer armas a uma milícia cristã no Iraque, para combater o grupo extremista Estado Islâmico. O líder também foi ao Sudão visitar dois pastores perseguidos que enfrentam sentenças de morte.