Pregador na China é preso por comprar livros cristãos online sem autorização

Chen Lijun foi detido em agosto, em Luoyang, e desde então sua família enfrenta dificuldades para se sustentar.

Fonte: Guiame, com informações de Bitter WinterAtualizado: quarta-feira, 16 de novembro de 2022 às 12:37
Chen Lijun foi detido em agosto, em Luoyang. (Foto: Imagem ilustrativa/Unsplash/Matthew Ansley).
Chen Lijun foi detido em agosto, em Luoyang. (Foto: Imagem ilustrativa/Unsplash/Matthew Ansley).

Um pregador foi preso por comprar livros cristãos online sem autorização, na China. Chen Lijun foi detido em agosto em Luoyang, na província de Henan, onde morava.

Na semana passada, sua esposa Li Xiaoyan, fez um apelo à algumas igrejas domésticas no país sobre a situação do esposo e da família.

Segundo Li, sem o provedor do lar, eles enfrentam dificuldades financeiras. Com pais idosos com câncer, a família agora sobrevive com um salário de menos de 1500 reais. Li Xiaoyan também está com problemas de saúde.

De acordo com a Bitter Winter, Chen Liju está entre um grande número de pastores e líderes de igrejas domésticas detidos na China, como resultado da repressão do Partido Comunista Chinês (PCC).

No mês passado, o pastor Yang Jianxin, também da província de Henan, foi sentenciado a 5 anos e meio de prisão, após ser acusado de imprimir Bíblias sem autorização.

Para o PCC, controlar a distribuição de literatura cristã é uma forma de reprimir as atividades das igrejas domésticas, que se recusam a ingressar na Igreja das Três Autonomias, controlada pelo governo, e funcionam de forma independente.

A China ocupa o 17º lugar na Lista Mundial da Perseguição de 2022, conforme a Portas Abertas.

Previsão de ‘dias piores’

Como o presidente ditador Xi Jinping continua na liderança, a tendência é que todos os seus planos continuem em prática. Conforme apontaram líderes cristãos: ‘Sua reeleição trará consequências catastróficas à Igreja’. 

A previsão é que haja um aumento na perseguição aos cristãos. “As autoridades escolhidas já declararam o interesse em aumentar o controle e a pressão sobre as minorias religiosas”, disse ainda um especialista da Portas Abertas.

Ele explica que os cristãos são vistos como ameaças à unidade nacional. Enquanto alguns pastores sentem medo, outros têm encorajado as congregações a manterem os olhos em Cristo e a confiarem na soberania de Deus. 

De todo modo, a igreja chinesa precisa de apoio em oração e encorajamento.

 

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