Líderes do Black Lives Matter usam bruxaria para espíritos agirem em protestos

O advogado e apresentador cristão Abraham Hamilton III expôs áudios de líderes do grupo, falando sobre a invocação de espíritos para os protestos.

Fonte: Guiame, com informações do Christian PostAtualizado: quarta-feira, 2 de setembro de 2020 às 13:22
Militante do Black Lives Matter segura placa com símbolo do grupo durante manifestação violenta na França. (Foto: JULIEN BENJAMIN GUILLAUME MATTIA/ANADOLU AGENCY/GETTY)
Militante do Black Lives Matter segura placa com símbolo do grupo durante manifestação violenta na França. (Foto: JULIEN BENJAMIN GUILLAUME MATTIA/ANADOLU AGENCY/GETTY)

Um apresentador de podcast cristão, negro e conservador afirmou que o movimento Black Lives Matter se envolve em “bruxaria” e pediu aos cristãos que se aliaram à organização que repensassem sua decisão.

Abraham Hamilton III, apresentador do “The Hamilton Corner”, na ‘American Family Radio’, dedicou o episódio de 19 de agosto de seu programa para destacar “O Black Lives Matter e sua Conexão com a Bruxaria”.

Ao longo do podcast, Hamilton argumentou que o movimento Black Lives Matter não era apenas mais uma organização de defesa da justiça social. Em vez disso, ele argumenta que é um movimento religioso.

Hamilton, que atua como analista de políticas públicas da American Family Association, começou o podcast criticando o movimento Black Lives Matter como uma "organização marxista, anti-cristã, anti-família [e] contra a masculinidade".

“O que estamos testemunhando é uma cópia e colagem da Revolução Bolchevique da Rússia apenas aplicada em um contexto americano”, afirmou ele.

Depois de lembrar a seus ouvintes que Patrisse Cullors, uma das co-fundadoras do movimento Black Lives Matter, se descreveu como uma "marxista treinada", Hamilton leu em voz alta uma citação de Cullors, explicando seu ponto de vista sobre espiritualidade.

“Estou pedindo que a espiritualidade seja profundamente radical”, disse Cullors. “Não estamos apenas tendo um movimento pela justiça social, este é um movimento espiritual”.

Após esta citação Hamilton reproduziu então o áudio de uma conversa entre Cullors e a Dra. Melina Abdullah, uma professora de estudos africanos na California State University Los Angeles, que fundou a sede do grupo em Los Angeles.

A conversa ocorreu em junho, logo após a morte de George Floyd em Minneapolis.

“Nós nos tornamos muito íntimos dos espíritos com quem nos conectamos regularmente”, disse Abdullah no clipe. “Cada um deles parece ter uma presença e uma personalidade diferentes. Sabe, eu rio muito com Wakiesha ... Eu não a conheci em seu corpo, certo? Eu a conheci através deste trabalho”.

O nome mencionado por Abdullah se refere a Wakiesha Wilson, uma mulher afro-americana que foi encontrada morta em uma prisão de Los Angeles em 2016.

Bruxaria

Hamilton argumenta que a conversa provou que os líderes da Black Lives Matter estavam "convocando os espíritos dos mortos [e] usando o poder dos espíritos dos mortos para dar-lhes a capacidade de fazer o que chamam de trabalhos de justiça".

Hamilton afirmou que os líderes que buscam convocar os espíritos dos mortos estão aderindo à "religião Ifé, em Iorubá" (região da Nigéria),.

“Eles estão convocando espíritos mortos”, disse ele. “Uma das pedras de toque dessa prática religiosa é o culto aos ancestrais. Podem adivinhar como a Bíblia chama isso, amigos? Bruxaria".

Na gravação, Cullors continuou falando sobre como os líderes do grupo ativista estavam deixando evidente sua relação com os espíritos aos que se conectam.

“[Black Lives Matter] é muito mais que uma hashtag. É literalmente, quase ressuscitar os espíritos para que eles trabalhem através de nós para realizar o trabalho que precisamos fazer”, disse Cullors.

“Comecei a me sentir pessoalmente conectada e responsável por eles, tanto de uma posição profundamente política, mas também de uma posição profundamente espiritual”, acrescentou ela. “Na minha tradição, você oferece coisas que seu ente querido falecido gostaria, seja mel ou tabaco, coisas assim”.

“É muito importante, não apenas para nós, estar em relacionamento direto com nosso povo que já faleceu, mas também para que eles saibam que nos lembramos deles”, destacou. “Eu acredito que muitos deles trabalham através de nós”.

Palavras de ordem e seus significados

As mulheres começaram a discutir o significado por trás de um dos gritos mais comuns associados ao movimento Black Lives Matter: "Diga o nome dela".

“Quando falamos os nomes, né, então falamos os nomes deles, falamos o nome dela, dizemos os nomes deles, a gente faz isso o tempo todo, que você meio que invoca aquele espírito. E então esses espíritos realmente se tornam presentes com você”, acrescentou Abdullah.

Hamilton argumentou que Abdullah e outros "realmente acreditam que os nomes das pessoas que eles dizem se tornaram deuses ancestrais".

Cullors disse que "a espiritualidade está no centro do Black Lives Matter".

“Acho que não é só para nós. Sinto que muitos líderes e organizadores estão profundamente engajados em... uma prática espiritual muito importante”, disse ela. “Eu não acho que poderia fazer este trabalho sem isso. Parece que se eu não fizesse isso, seria a antítese deste trabalho”.

Maldição espiritual

Hamilton mencionou os gritos de guerra e palavras de ordem do movimento como um exemplo de “maldição espiritual” sobre a qual o apóstolo Paulo advertiu em Efésios 6:12.

Ao condenar as práticas espirituais do BLM, Hamilton citou Deuteronômio 18. O capítulo do Antigo Testamento descreve aqueles que praticam bruxaria ou invocam os mortos como "abomináveis aos olhos Senhor".

Antes de abrir as linhas telefônicas para seus ouvintes, Hamilton entregou uma mensagem para cristãos e igrejas que abraçaram o movimento Black Lives Matter.

“Como você pode conciliar isso com o que a palavra de Deus diz?” ele perguntou. “Temos que avaliar tudo por meio da palavra de Deus”.

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