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Israel

Cofundadora do Black Lives Matter pediu pelo “fim” de Israel

Patrisse Cullors pediu pelo fim do “projeto imperialista que é chamado de Israel” em painel da Escola de Direito de Harvard.

Fonte: Guiame, com informações do New York PostAtualizado: terça-feira, 1 de junho de 2021 às 18:22
Patrisse Cullors durante painel de discussão da Escola de Direito de Harvard. (Foto: Daily Mail)
Patrisse Cullors durante painel de discussão da Escola de Direito de Harvard. (Foto: Daily Mail)

A cofundadora do Black Lives Matter, Patrisse Cullors, pediu pelo fim do “projeto imperialista que é chamado de Israel” durante um painel na Escola de Direito de Harvard, nos Estados Unidos. O discurso foi feito em 2015, mas voltou a ser destacado pela imprensa americana nesta semana.

As declarações de Cullors, que se demitiu da Fundação Global da Black Lives Matter na quinta-feira passada (27) em meio a críticas sobre seu estilo de vida luxuoso — incluindo a compra de quatro casas de luxo, conforme revelado pelo New York Post — vieram à tona pelo site The Post Millennial, que publicou o vídeo na última sexta-feira.

No mesmo vídeo, Cullors descreveu a causa palestina como “a África do Sul de nossa geração” e advertiu que “estamos condenados” se Israel não for levado ao “fim”.

De acordo com a Fox News, Cullors fez parte de um painel organizado pelo Programa de Direitos Humanos da Escola de Direito de Harvard. 

O título do painel, “Globalizando Ferguson: Policiamento Racializado e Resistência Internacional”, fez referência ao assassinato de Michael Brown por um policial branco em 2014, no subúrbio de St. Louis, que lançou o movimento Black Lives Matter.

Na ocasião, Cullors também encorajou seu público a procurar o movimento de Boicote, Desinvestimento e Sanções (BDS) e expressou apoio a Rasmea Odeh, um terrorista palestino condenado que na época estava envolvido em uma longa batalha legal para permanecer nos EUA.

O colunista do Boston Globe, Jeff Jacoby, twittou no domingo (30) que Cullors “tem o mesmo objetivo do Hamas, da OLP e do aiatolá do Irã. Quaisquer que sejam suas diferenças, eles são todos antissemitas que anseiam expulsar os judeus para o mar”.

Crise no BLM

Enquanto isso, mães de negros mortos pela polícia acusaram Cullors e o Black Lives Matter de lucrar com a morte de seus filhos.

“Eles estão se beneficiando com o sangue de nossos entes queridos e nem mesmo falam com a gente”, disse Samaria Rice, cujo filho Tamir, de 12 anos, foi baleado pela polícia de Cleveland enquanto brincava com uma arma de brinquedo em novembro de 2014. 

Quanto a Cullors, Rice disse: “Não acredito que ela vá a lugar nenhum. É tudo uma fachada. Ela só está dizendo isso para tirar o foco dela agora.”

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