Mariannis Quintero é uma mãe pobre da Venezuela que passou por um enorme desafio. Sua bebê recém-nascida precisou ir para a unidade de terapia intensiva em um hospital local no ano passado porque a contagem de glóbulos vermelhos da pequena Kaitlyn estava perigosamente baixa e ela ainda tinha problemas cardíacos.
Sem ninguém para ajudar Mariannis, ela orou a Deus por um milagre.
Como resposta de sua oração, no mesmo dia ela recebeu uma palavra profética de cristãos em outro país de que Deus faria um milagre no coração do bebê e limparia seu sangue.
No dia seguinte, o coração da criança estava curado e sua contagem de glóbulos vermelhos voltou aos níveis normais. Segundo Mariannis, os médicos não souberam explicar o que tinha acontecido com sua bebê.
"Adoro ver a fidelidade de Deus na vida da minha menina", disse Mariannis. "Através de toda a dor, minha fé aumentou. Deus me disse que era necessário passar pela tribulação. Pedi a Deus que me desse forças e poupasse a vida de minha filha."
Fé em tempos difíceis
Mariannis deu à luz Kaitlyn no auge da pandemia. Assim que a bebê nasceu não conseguia respirar. Ela estava engasgada com a própria saliva.
A criança foi diagnosticada com atresia esofágica tipo 3, que é um bloqueio no esôfago. O bebê precisou de cirurgia imediatamente porque seus pulmões estavam se enchendo de líquido, mas todos os hospitais da Venezuela estavam cheios por causa do Covid. Os médicos disseram que nada poderia ser feito.
Mariannis e seu marido foram instruídos a esperar que o bebê morresse, mas a mãe começou a jejuar e orar. "A fé não é testada em abundância, mas nos tempos difíceis."
Confiança em Jesus
O governo acabou obrigando um cirurgião a fazer uma cirurgia na bebê Kaitlyn, mas um erro foi cometido durante o procedimento. A criança foi infectada e precisou ser intubada. Nesse processo, a menina sofreu dois ataques respiratórios e teve que ser reanimada duas vezes.
A pequena Kaitlyn entrou em choque fazendo a equipe de saúde acreditar que ela não resistiria. Com a certeza de que a criança ia morrer, a equipe do hospital preparou os documentos para os pais.
A mãe se recusou a aceitar que a equipe médica desistisse de sua filha. Colocando sua confiança em Jesus Cristo, ela orou fervorosamente, e o bebê começou a melhorar. Após 64 dias, o bebê foi liberado do hospital. Em praticamente qualquer outro país desenvolvido, um bebê nessa condição não teria sido mandado para casa.
"Quando me sintia sobrecarregada, o Senhor me disse que mesmo que a visão da cura fosse adiada, eu deveria esperar nEle. Deus me disse em meu coração que passaremos para o outro lado e cantaremos um hino de vitória."
O hospital forçou Mariannis a procurar um psicólogo para ajudá-la com seu estresse, mas o psicólogo não foi muito útil. "Só Deus me deu forças para continuar", conta.
Mais provações
Em setembro passado, o bebê começou a ficar amarelo. Os testes foram realizados e Kaitlyn foi diagnosticada com um cisto de colédoco tipo 2.
Mariannis foi informada de que sua filha precisaria de uma cirurgia no fígado dentro de três meses para sobreviver.
Sem condições financeiras para pagar a cirurgia, Mariannis acabou não realizando o procedimento em sua filha. Apesar disso, a criança que tem quase 1 ano ainda está viva depois de mais de seis meses.
Mariannis reconhece que Deus tem feito milagres contínuos na vida de sua filha.
"É diferente ouvir alguém dizer que Deus proverá e realmente ver Deus provendo", diz ela. "Deus tem providenciado. Justamente quando parece que tudo está perdido, Deus providencia. É incrível."
Deus provedor
Ela está confiando em Deus para os recursos para fazer a cirurgia do fígado em breve. Apenas um médico em toda a Venezuela realiza essa cirurgia, e este cirurgião está com uma clínica médica privada que é cara em um país de enorme pobreza.
Nenhum hospital público coberto pelo sistema socialista de "assistência universal à saúde" pode fazer a cirurgia.
Essa dura realidade fez Mariannis, mais uma vez, se voltar para Deus em seu momento de necessidade.
Uma campanha GoFundMe foi criada sob o nome Kaitlyn Aguilar, com centenas de dólares já arrecadados para a meta de US$ 25.000, que é o custo da cirurgia de fígado do bebê de 11 meses. Na Venezuela, esse custo equivale a um milhão de dólares nos EUA para uma mãe pobre.
Mesmo em um país socialista onde o governo é retratado como mais poderoso que Deus, o amor de uma mãe vem em socorro quando enraizado firmemente na fé, esperança e amor disponíveis em Jesus Cristo.
Essa mãe venezuelana atesta o Espírito Santo tocando seu coração, dando-lhe forças para continuar – apesar dos contratempos, adversidades e sensação de descontrole – e lutar pela vida da filha.
A oração de Mariannis no Dia das Mães não é para ela, mas para seu bebê. Ela acredita que Deus tem um plano. Ela não perdeu a esperança de que cantará "um hino de vitória" ao ver a mão de Deus realizar outro milagre para salvar a preciosa vida de sua filha.