El Salvador é um país de maioria declaradamente cristã. Atualmente, essa população está dividida entre católicos e evangélicos na nação da América Central com 6,5 milhões de habitantes.
Para saber a proporção de fiéis entre as duas linhas, uma pesquisa CID Gallup realizada em El Salvador que avaliou a gestão do governo e o presidente de El Salvador, incluiu perguntas sobre religião praticada entre a população. O objetivo, segundo a empresa, foi levantar outros temas de importância social dentro do projeto do país.
A empresa perguntou aos entrevistados em que religião eles nasceram e qual fé eles praticam atualmente. "Do número total de adultos, quase três em cada cinco dizem ter nascido sob liderança católica", diz o pesquisador, mas ressalta que "os evangélicos são a religião preferida dos salvadorenhos".
Em seu relatório final, o CID Gallup diz que "é interessante ver a perda dos fiéis do catolicismo ao longo dos anos e saber que, enquanto 66% daqueles com mais de 40 anos nasceram católicos, entre aqueles com menos de 24 anos, apenas 38% o fizeram".
Um dos pontos da pesquisa aponta que "a igreja católica perdeu 17 por cento dos seus fiéis, passando a ser a número dois dos salvadorenhos".
Atualmente, 44 por cento de salvadorenhos se identificam como evangélicos, 38 por cento como católicos e 3 por cento de outras religiões. 15 por cento diz não saber ou que está em conflito sobre o tema.
A empresa responsável pela pesquisa perguntou qual a "religião" e "qual é a profissão de fé atualmente".
El Salvador é um dos países mais pobres da América Latina. A Igreja Evangélica salvadorenha é reconhecida por suas ações sociais: entrega de alimentos básicos, ajuda a vítimas de tragédias e aos doentes.
"Nossa batalha, diz a palavra, não é contra sangue e carne, mas contra reviravoltas espirituais do mal e temos que trabalhar para que o evangelho avance: a palavra de Deus", diz Jorge Aguirre, pastor da Igreja Gamaliel.
"Se promovêssemos amor entre casamento, respeito conjugal, não-divórcio, respeito pelos filhos e respeito por nossos filhos, poderíamos catapultar nossa sociedade para a próxima geração para ter um grande desenvolvimento em nosso país", diz o pastor Numa Rodezno.