Presidente de El Salvador diz que queda de gangues é fruto de oração: “Guerra espiritual”

Nayib Bukele afirmou que sua principal estratégia para combater o crime foi orar, em meio a uma guerra espiritual.

Fonte: Guiame, com informações de The Tucker Carlson Interview e VejaAtualizado: quarta-feira, 26 de novembro de 2025 às 20:12
Nayib Bukele. (Foto: Wikimedia Commons/Casa Presidencial).
Nayib Bukele. (Foto: Wikimedia Commons/Casa Presidencial).

Durante décadas, El Salvador foi conhecida como a "capital do crime" do mundo, devido a gangues que aterrorizaram a população.

As facções MS-13 e Barrio 18 controlavam áreas urbanas e rurais, incluindo parte da capital San Salvador. 

No seu auge, as duas facções chegaram a ter 70.000 integrantes. Os criminosos eram temidos por seus métodos de crueldade e enriqueciam extorquindo comerciantes locais — estima-se que o crime prejudicava 16% do PIB nacional.

Após vencer as eleições presidenciais em 2019, Nayib Bukele iniciou o "Plano de Controle Territorial", com o objetivo de combater o crime e diminuir o número de assassinatos.

O presidente estabeleceu um regime de exceção e realizou prisões em massa, com mais de 80.000 supostos membros de gangues capturados.

O plano do presidente Bukele fez o número de assassinatos cair de 36 assassinatos para 1,9 a cada 100. 000 habitantes. A taxa é a menor da América Latina e mais de dez vezes inferior à do Brasil.  

Guerra espiritual

Em uma entrevista ao jornalista americano Tucker Carlson, transmitida no ano passado, ele afirmou que o sucesso de sua "guerra" contra as facções foi fortalecer a polícia e dobrar o Exército, mas que a verdadeira chave foi a oração.

Conforme o presidente, foi um milagre pacificar El Salvador e que sua principal estratégia para combater as gangues foi orar.

“Em algumas semanas, o país foi transformado. O verdadeiro segredo era a oração. Nossa vitória impressionante se deve ao fato de termos vencido a guerra espiritual de maneira muito rápida", testemunhou.

Bukele recordou que estava em seu escritório de madrugada, observando o que acontecia e tentando decidir o que fazer "porque, quando querem criar terror, podem atacar qualquer pessoa" e tinham "6 milhões de alvos possíveis".

"Era uma tarefa impossível, porque tínhamos que ir atrás deles, e eles estavam entremeados com a população em todos os lugares, matando aleatoriamente. Tentamos descobrir o que fazer e eu disse: 'Estamos diante de uma missão impossível. Então oramos'”, revelou.

Nayib Bukele, que está em seu segundo mandato, ainda afirmou que as gangues que atuam em El Salvador são satânicas e realizam sacrifícios de bebês à “Besta”.

"À medida que a organização crescia, tornou-se satânica. Começaram a fazer rituais satânicos", explicou.

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