Na última quarta-feira, 27/08, Pr. Everaldo (PSC) cumpriu agenda eleitoral em Sorocaba (SP). Quando questionado sobre o crescimento de Marina Silva (PSB) nas pesquisas de intenções de votos dos evangélicos como algo "natural".
O candidato destacou que os evangélicos (assim como todo eleitor) são livres para votar em quem quiser, e que sua campanha política não é feita somente para este grupo.
"Todos os candidatos recebem votos de evangélicos, que são eleitores comuns. Então, isto é um movimento natural. Nós fazemos campanhas para todos os brasileiros. Por acaso eu sou evangélico e tenho mais afinidade, sendo conhecido por isto. A entrada de Marina nas eleições sempre foi uma possibilidade e isto ainda não muda e não foi sentido em nossa campanha", disse.
Segundo o candidato, apesar dos resultados das pequisas de intenções de votos, o tempo de campanha eleitoral ainda não acabou.
"A pesquisa retrata um momento. Ainda é cedo, temos mais 40 dias de campanha e as pessoas estão conhecendo os candidatos. Isso só será definido no dia da apuração", analisou.
Segundo a pesquisa Ibope, realizada entre os dias 23 e 25 de agosto, Dilma Rousseff (PT) tem 34% das intenções de voto, seguida por Marina Silva (PSB), com 29% e por Aécio Neves (PSDB), com 19%. Em seguida, aparecem Pastor Everaldo (PSC) e Luciana Genro (PSOL), com 1% cada um. Os outros seis candidatos somados acumulam 1%.
O mesmo levantamento também dividiu a pesquisa por religiões. Entre os evangélicos, Marina alcança 37% das intenções, Dilma 27%, Aécio 17% e Pastor Everaldo 4%.
"Governo inchado"
O candidato também reforçou suas críticas ao governo federal, caracterizando-o como "inchado e aparelhado" e defendeu novamente a proposta já apresentada em sua entrevista ao Jronal Nacional: privatizar empresas estatais, como a Petrobrás e a Infraero.
"A nossa lógica é que seja um Estado mínimo e necessário para servir os brasileiros. Cuidar da Educação, Saúde e Segurança Pública. Nas outras áreas, a iniciativa privada já mostrou que sabe como fazer", disse o candidato.
Em seu discurso, o pastor também se posicionou novamente contra questões que são de grande preocupação para os cristãos, como o aborto, a legalização de drogas (maconha) e o casamento gay.
Com informações do G1